Em Sousa: psicóloga comenta jogo da Baleia Azul, que pode levar ao suicídio, faz alerta aos pais e indica novo jogo da Baleia Rosa
O fato é que, depois da Baleia Azul, surgiram alguns antídotos, como a corrente da Baleia Rosa. São 50 desafios “do bem”. Confira todos os detalhes aqui!
O fenômeno macabro “Baleia Azul” ganha destaque, com justificada razão, entre os assuntos que vêm preocupando o mundo. O fenômeno é dinamizado pela execução gradativa de 50 desafios que vão desde a automutilação até o suicídio.
Quem estabelece as regras e propõe os reptos é um mentor, uma espécie de líder, geralmente adulto, que ordena a realização da tarefa do dia com a garantia de provas (os participantes são obrigados a enviarem fotos do trabalho feito).
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A reportagem do Diário do Sertão, conversou com a psicóloga Kamilla Pires, e ela falou sobre os riscos do jogo e fez um alerta aos pais para ficarem atento aos comportamento dos filhos.
“De fato o jogo ele existe e é importante que a família estabeleça sempre o diálogo para que exista uma aproximação entre todos. Os pais também precisam ficar atentos aos comportamentos dos filhos e observar também o que eles estão acessando nas redes sociais”, destacou.
O “baleia azul” começou na Rússia?
A origem do jogo que incentiva o suicídio não é conhecida, mas os primeiros relatos teriam surgido na Rússia. Em fevereiro, duas adolescentes se jogaram do alto de um prédio de 14 andares em Irkutsk, na região da Sibéria. Segundo investigações, Yulia Konstantinova, de 15 anos, e Veronika Volkova, de 16, se suicidaram depois de percorrer as 50 tarefas enviadas. Em sua página no Facebook, Yulia tinha compartilhado a imagem de uma baleia azul.
Baleia rosa
O fato é que, depois da Baleia Azul, surgiram alguns antídotos, como a corrente da Baleia Rosa. São 50 desafios “do bem”, como perdoar um amigo, enviar uma mensagem de positividade ou olhar-se no espelho e agradecer. O que está no fundo do jogo é um convite a uma nova atitude de vida. Talvez por isso tenha menos chances de viralizar, num contexto em que ser uma pessoa correta, um excelente aluno ou um profissional sério e estudioso anda em baixa, na invertida escala de valores que premia os “espertos”, os “malandros” e os que sabem levar vantagem.
DIÁRIO DO SERTÃO
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