OUTRA PAISAGEM: Barragem na região de Cajazeiras ‘sangra’ e despeja muita água em açude que abastece cidade; veja as imagens!
TV Diário do Sertão mostra a água jorrando da Barragem de Deca, em São José de Piranhas, para desbocar no Açude da Cagepa
Depois de quase cinco anos de seca, a paisagem no Alto Sertão paraibano finalmente está mudando. O verde voltou a cobrir o solo e as copas das árvores. O barulho de água descendo das barragens em direção aos açudes preenche o que antes era silêncio. Isso graças às chuvas que têm caído na região.
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Enquanto a transposição das águas do Rio São Francisco para o Eixo Norte ainda é uma promessa, a esperança da população sertaneja continua vindo do céu, e ele tem sido generoso nos últimos dias, basta ver as imagens da água jorrando da Barragem de Deca, em São José de Piranhas, para desbocar no Açude da Cagepa, registradas pela TV Diário do Sertão.
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A tomada panorâmica que mostra o açude já com uma boa quantidade de água contrasta com a situação de colapso na qual ele se encontrava no ano passado. A população, que dependia exclusivamente de carros pipa, comemora a captação do seu principal reservatório. Se assim continuar, logo ele poderá voltar a abastecer São José de Piranhas. “Muita água, graças a Deus! Não vejo a hora do açude encher e a gente voltar a ter água em casa”, disse uma moradora.
Caso o Açude da Cagepa sangre, a água chegará ao Açude de Engenheiro Avidos (Boqueirão de Piranhas), que abastece a maior parte da região de Cajazeiras e, mesmo com as recentes chuvas, continua em estado crítico.
Açudes de Cajazeiras ainda secos
Enquanto o povo de São José de Piranhas se enche de esperança, na região de Cajazeiras continua a preocupação com os principais reservatórios, que não estão acumulando água das chuvas e estão longe de poderem abastecer as cidades.
Boqueirão atualmente está com pouco mais de 12 milhões de metros cúbicos, 5% da sua capacidade total. Já Lagoa do Arroz, que abastece a Zona Norte de Cajazeiras e mais São João do Rio do Peixe, está com 9 milhões de metros cúbicos, que representa 11,8% da sua capacidade máxima.
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