SINFUMC vence batalha na Justiça contra Prefeitura de Cajazeiras e vai realizar pagamento de salários atrasados da gestão 2008: “Na história do sindicato fica registrada essa vitória” – VÍDEO
De acordo com presidente do SINFUMC, Elinete Lourenço, pagamento de todos os servidores será realizado em no máximo 40 dias
Uma luta sindical que já durava oito anos finalmente chegará ao fim nos próximos dias. A juíza da 4ª Vara da Comarca de Cajazeiras, Silse Maria da Nóbrega, determinou o pagamento dos salários atrasados dos servidores municipais referentes ao meses de novembro e dezembro da gestão de 2008 do ex-prefeito Carlos Antônio Araújo de Oliveira. Os recursos para esse pagamento já estão bloqueados. O próximo passo é transferi-los para a conta do SINFUMC – Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Cajazeiras para que a entidade sindical realize o pagamento através de cheques.
De acordo com a presidente do SINFUMC, Elinete Lourenço, o pagamento de todos os servidores será realizado em no máximo 40 dias. Ela comemora a decisão da magistrada e diz que essa vitória ficou na história da luta sindical cajazeirense.
– Os funcionários municipais de Cajazeiras estão de parabéns. Foi uma luta de oito anos, uma luta constante. Só sabe quem está desse lado, e o servidor cobra como se nós pudéssemos fazer muito. Lutamos, reivindicamos, buscamos, e a gente agradece à doutora Silse que reconheceu o direito do povo, dos servidores municipais. Na história do sindicato fica registrada essa luta constante e essa vitória que nos deixa demais felizes.
Sobre a possibilidade de alguns servidores ficarem sem o pagamento porque na época não eram filiados ao sindicato, Elinete lamenta e explica que a lista dos que vão receber é de responsabilidade da Prefeitura e não do SINFUMC. Ela aproveita para fazer um alerta aos funcionários que não são sindicalizados, já que ainda existe uma segunda batalha sendo travada na Justiça, e considerada mais difícil, que é para receber os salários atrasados da gestão 2012, deixados pelo ex-prefeito Carlos Rafael.
– Quem ficou fora, infelizmente foi prescrito, não recebe mais, não era sócio do sindicato, não acreditou na luta e a gente não pode fazer nada. Eu não posso agora incluir uma pessoa que não está dentro dos cálculos. Esses cálculos foram feitos em cima das pessoas que estão lá na lista. A gente lamenta muito e deixa um alerta para quem não é sócio ainda: a questão de 2012, que é muito mais dinheiro e mais complicado.
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