GREVE! Após assembleia, servidores decidem realizar paralisação em Sousa; secretário pede calma e diz que gestão quer dialogar. Assista!
O presidente do SINDIPROASS, Rafael Marques falou que a melhor forma de resolver esse problema é o diálogo com a nova gestão
Foi realizada às 16h desta quarta-feira (11) a assembleia com os servidores filiados ao Sindicato dos Profissionais e Auxiliares de Serviços em Saúde de Sousa (SINDIPROASS) onde a maioria decidiu pela greve.
E o salário?
Centenas de servidores da saúde do município de Sousa que ainda aguardam o recebimento da segunda parcela do 13º e o salário do mês de dezembro. O ex-gestor, André Gadelha (PMDB), encerrou seu mandato no dia 31 de dezembro de 2016 e não realizou o pagamento da categoria. O novo gestor, Fábio Tyrone (PSB) ainda não tratou sobre o assunto com os sindicatos.
Em entrevista ao Diário do Sertão, o advogado do SINDIPROASS, José Rijalma de Oliveira Júnior, falou que a maioria dos servidores decidiu pelo indicativo de greve, mas que a atual gestão ainda vai se reunir com a categoria:
“Vamos protocolar o indicativo de greve, mas isso não é definitivo, pois na sexta-feira (13) e segunda-feira (14) vamos se reunir com a secretária de saúde e o prefeito para tratar justamente do assunto salarial dos servidores. Se não houver acordo, aí sim na terça-feira (17) será iniciada a greve”, disse José Rijalma.
O presidente do SINDIPROASS, Rafael Marques, falou que a melhor forma de resolver esse problema é o diálogo com a nova gestão:
“Eu acredito que vamos resolver esse impasse de forma tranquila e amigável. Temos que sentar, conversar e resolver esses problemas com o novo prefeito”, disse Rafael.
Outro lado
Em contato com o Diário do Sertão, o secretário de comunicação, Eugênio Rodrigues, afirmou que o prefeito Tyrone quer dialogar com o sindicato e os servidores na próxima segunda-feira (16):
“É um problema que não foi criado por nossa gestão. Tyrone terá que se preocupar com a folha de janeiro e uma folha deixada pelo ex-gestor. O dinheiro que ficou não paga nem a metade da folha deixada pela ex-gestão. É preciso ter calma, pois, se partirmos para um confronto não é interessante no momento. Paralisação no momento é uma grande injustiça com o povo de Sousa”, disse.
DIÁRIO DO SERTÃO
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