Presidente encerra sessão em Cajazeiras e ‘impede’ denúncia de vereador contra colega – VÍDEO
Presidente em exercício reclamou de desordem causada por parte do público que assistia à sessão no auditório da Câmara
A sessão ordinária desta segunda-feira (07) da Câmara Municipal de Cajazeiras acabou antes do previsto em meio a vaias e aplausos. O presidente em exercício Marcos Barros (PSB) encerrou a sessão antecipadamente durante o discurso do vereador Jucinério Félix (PPS). Marcos reclamou de desordem causada por parte do público que assistia à sessão no auditório.
Jucinério estava na tribuna denunciando uma suposta apropriação de bens públicos pela vereadora Léa Silva (DEM). Ele relatava que havia flagrado um caminhão descarregando mais de 30 colchões na casa da vereadora. Segundo Jucinério, os colchões haviam sido retirados da Secretaria de Desenvolvimento Humano. O vereador entrou com uma ação no Ministério Público para investigar o caso.
Léa Silva, por sua vez, estava ouvindo atentamente todo o discurso de Jucinério e aguardava sua vez de ir à tribuna dar sua versão do caso e se defender. Acontece que o presidente Marcos Barros encerrou a sessão quando simpatizantes de Jucinério começaram a se manifestar no auditório com aplausos, vaias, gritos de apoio e de escárnio.
Num primeiro momento, Marcos Barros pediu que o público se comportasse e respeitasse o Plenário, caso contrário ordenaria que os ‘bagunceiros’ fossem retirados. Daí em diante as vaias aumentaram, até que o presidente resolveu encerrar a sessão. O vereador Jucinério não chegou a concluir seu relato, e a vereadora Léa não teve chance de dar sua versão do caso.
Vereadora alega inocência e aciona a Justiça
Procurada pela reportagem da TV Diário do Sertão para saber se iria se manifestar na tribuna na sessão desta terça-feira (08), Léa disse que não haveria sessão ordinária, apenas especial para entrega de títulos de cidadão (informação confirmada). No entanto, ela garantiu que é inocente e que está agindo nos bastidores com a sua assessoria jurídica para provar na Justiça que a denúncia de Jucinério é uma calúnia.
DIÁRIO DO SERTÃO
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