header top bar

section content

Juíza explica por que algumas detentas de fora cumprem pena na Cadeia Feminina de Cajazeiras

Adriana Lins ressalta a importância de haver um trabalho de reeducação e ressocialização das detentas enquanto elas cumprem suas penas

Por Priscila Belmont

28/10/2016 às 15h26 • atualizado em 28/10/2016 às 15h29

Durante um evento realizado nesta terça-feira (25) na Cadeia Púlica Feminina de Cajazeiras, em alusão ao Dia das Crianças e ao Outubro Rosa, algumas detentas demonstraram à equipe da TV Diário do Sertão insatisfação por não poderem cumprir suas penas na suas cidades de origem, próximas aos seus familiares.

VEJA TAMBÉM: Detentas e seus filhos ganham dia especial na Cadeia Pública Feminina de Cajazeiras

Ao ser questionada sobre isso, a juíza das Execuções Penais de Cajazeiras, Adriana Lins, explicou que algumas comarcas não têm cadeias femininas e por isso as detentas precisam ser transferidas para comarcas mais próximas.

Em outros casos, elas têm dificuldade de convívio nas suas comarcas e então as transferências acontecem por questões de indisciplina. A juíza assegura que tais medidas podem ser revistas com o tempo, possibilitando o retorno da apenada à sua cidade.

A juíza ressalta a importância de haver um trabalho de reeducação e ressocialização das apenadas para que melhore não só a convivência entre elas enquanto cumprem suas penas, mas principalmente a sua aceitação novamente no seio da sociedade.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: