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Para empresário, o ‘comércio da educação’ está ‘salvando’ Cajazeiras da crise – VÍDEO

Para Cilôca, o dinheiro investido na cidade pelos estudantes que vêm de fora ameniza a crise

Por Jocivan Pinheiro

20/10/2016 às 15h32 • atualizado em 20/10/2016 às 15h37

Os reflexos da crise econômica em Cajazeiras poderiam ser bem piores se não fosse a educação. Essa é a conclusão do empresário Otacílio Ribeiro (Cilôca) ao avaliar a atual situação do comércio local.

Para Cilôca, o dinheiro investido na cidade pelos estudantes que vêm de fora ameniza a crise. Segundo ele, Cajazeiras recebe cerca de 20 mil pessoas diariamente, das quais a maioria é estudantes.

“A nossa indústria é aquele pai que deixa de comer pra pagar a mensalidade da faculdade, pra pagar o aluguel do filho que está estudando aqui, porque o pai faz tudo pelo bem do filho. Então a crise de Cajazeiras não é tão grande porque a nossa indústria é a educação, e tem favorecido muito o comércio de Cajazeiras”, afirma o empresário.

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Sobre as demissões no comércio, Cilôca diz que trata-se de um processo rotativo, ou seja, há demissões, mas há também contratações. Ele ressalta que os funcionários mais dedicados e capacitados não perdem o emprego, mesmo na crise.

“Esse mês entrou muita gente no comércio. No próximo mês entra de novo. Até depois do carnaval vai ter emprego no comércio de Cajazeiras. A rotatividade de sair é menos, de entrar é mais.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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