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Sem ar condicionado, bancários param atendimento em agência de Sousa. Veja!

Equipamentos foram furtados e funcionários reclamam do calor.

Por Campelo Sousa

24/08/2016 às 19h37 • atualizado em 24/08/2016 às 19h51

Bancários funcionarão até a próxima quinta-feira (29)

Os funcionários da agência do Banco do Brasil de Sousa, no Sertão paraibano, decidiram paralisar as atividades a partir desta quarta-feira (24). O motivo é a falta de aparelhos condicionadores de ar. Segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Sousa, os equipamentos foram furtados e não há condições de enfrentar o calor.

O presidente do sindicato, Josélio Ramos, contou que já entrou em contato com a direção, mas nada foi resolvido. “Há 15 dias roubaram parte dos equipamentos e até o sistema do ar condicionado. Neste último domingo, levaram o restante e nós ficamos trabalhando no calor de quase 40 graus de Sousa”, disse.

Ainda conforme o sindicalista, durante o expediente da terça-feira (23), uma senhora que estava na fila passou mal por causa da alta temperatura dentro da agência. “Decidimos paralisar não pensando só em nós, funcionários, mas também nos clientes que necessitam dos serviços bancários”, afirmou.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Eleitorais (Inpe), a temperatura máxima registrada na cidade é de 36°C e o Índice Ultravioleta é de nível 10, considerado muito alto pelo instituto.

A assessoria do Banco do Brasil informou que está trabalhando o mais rápido possível para solucionar o problema, mas que depende de um processo licitatório para repor os equipamentos, conforme prevê a lei das estatais, o que demanda tempo.

“A agência do Banco do Brasil na cidade de Sousa, na Paraíba, registrou, por duas semanas consecutivas, ocorrências de roubo da tubulação de cobre que compõe o sistema de ar condicionado central do prédio, conforme boletins de ocorrência na Polícia Civil do Estado. O BB envidada esforços para restaurar o sistema com a maior brevidade possível. Ressaltamos que o Banco é empresa de economia mista, sujeita aos ditames da lei 8666/1993, que estabelece normas gerais sobre licitações e contratos pertinentes a obras, serviços e compras de bens”, diz a nota do banco.

DIÁRIO DO SERTÃO com G1

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