H1N1 já causou 70 mortes, diz governo
Capital paulista registrou 17 mortes e 201 pessoas infectadas em 2016.
A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo registrou, neste ano, 70 mortes relacionadas ao vírus H1N1. De acordo com balanço divulgado pelo órgão, foram registrados 534 casos até o dia 5 de abril.
Ainda de acordo com a Secretaria, no total, foram notificados 667 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado, com 75 mortes. Em 2015, foram 342 casos de SRAG em São Paulo.
A capital paulista já registrou 17 mortes por gripe A (vírus H1N1) em 2016 e pelo menos 201 pessoas infectadas. Os dados mostram o avanço da doença neste ano, já que nos primeiros três meses de 2015, a cidade teve apenas um caso da doença e nenhuma morte registrada. Os números foram divulgados na sexta-feira (8) pela Prefeitura de São Paulo.
Vacinação
Neste ano, a vacinação foi antecipada em municípios da Região Metropolitana. Profissionais de saúde de serviços públicos e privados estão sendo imunizados desde o dia 4 de abril.
A partir do dia 11, segunda-feira, serão imunizados demais grupos prioritários: crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, gestantes e idosos. A partir do dia 18, a imunização atenderá os grupos com comorbidades, como portadores de doenças crônicas e em tratamento com imunossupressores, mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias, e a população indígena.
Nas outras regiões, a campanha terá inicio no dia 30 de abril, conforme calendário definido pelo Ministério da Saúde.
Mortes na capital
Segundo o Secretario Municipal da Saúde, Alexandre Padilha, das 17 mortes registradas na capital, 14 tinham comorbidades identificadas, e 3 casos estão sendo investigados se havia fatores de risco.
O principal objetivo da vacinação é reduzir os casos no grupo de risco, evitando óbitos e complicações decorrentes da doença. “As evidências mais fortes de proteção estão nesse grupo. Justamente por essa razão, a estratégia de vacinação é voltada para um determinado público e não para toda a população”, afirmou o secretário.
De acordo com o secretário, a proteção começa, em geral, de dez a 13 dias após a vacinação. A meta é vacinar 80% do público alvo até o final da campanha. Em 2015, a cobertura vacinal foi de 81,72%.
Segundo Padilha, as UBS estarão abertas aos sábados. Asilos e abrigos devem receber equipes de vacinação.
G1
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