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Ixe: Quase aleijada, cajazeirense de 12 anos ganha cirurgia na Justiça, mas não é operada

Garotinha sofre de uma grave escoliose (deformação na coluna vertebral) que não foi amenizada pelo uso de aparelho

Por Jocivan Pinheiro

04/04/2016 às 17h00 • atualizado em 04/04/2016 às 17h49

A agricultora Nair Medeiros dos Santos, 38 anos, procurou a TV Diário do Sertão para fazer um apelo a fim de conseguir uma cirurgia para a filha de 12 anos que sofre de uma grave escoliose (deformação na coluna vertebral) que não foi amenizada pelo uso de aparelho.

Garotinha de 12 anos sofre com grave escoliose

Garotinha de 12 anos sofre com grave escoliose

Sem passar pelo procedimento cirúrgico, a garotinha sofre com fortes dores, e o problema está afetando até sua respiração. Ela tem tido dificuldades de realizar atividades rotineiras, e a doença está atrapalhando seus estudos. Frequentemente a criança dá entrada no hospital para receber atendimento de urgência quando as dores se agravam.

Um detalhe é que há cerca de dois anos, dona Nair entrou na Justiça para garantir a cirurgia pelo SUS, venceu a causa no Ministério Público, mas até agora nada foi feito.

O procedimento cirúrgico deve ser realizado no Hospital Infantil Arlinda Marques, em João Pessoa. Segundo dona Nair, o Ministério Público informou que o material necessário para o procedimento até chegou ao hospital, mas retornou porque a cirurgia demorou a ser feita.

– Já que eles falam que ela ganhou, desse um jeito de fazer essa cirurgia para ela ficar boa, porque desse jeito… Só fica falando e empurrando com a barriga para um e para outro, fica difícil de resolver – criticou a mãe.

As versões do hospital e da SES

Em contato com o setor de Assistência Social do Hospital Infantil Arlinda Marques, fomos informados que o aparelho de monitoração que deve ser usado na cirurgia já passou pelo processo de empenho em 2015. Porém, o empenho dos materiais teria sido cancelado. No momento eles não souberam informar o motivo do suposto cancelamento.

Procuramos, então, o setor financeiro da Secretaria de Estado da Saúde, que informou que nos dois processos não há registro de cancelamento. A aquisição dos materiais estaria em processo de faturamento, e a aquisição do aparelho de monitoração ainda está na parte de cotação de preços.

DIÁRIO DO SERTÃO

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