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Comerciários convocam direção da Dakota para explicar fechamento

O fechamento repentino da fábrica de calçados Dakota Mississipi ainda não convenceu os representantes da classe comercial e industrial da cidade de Cajazeiras. Apesar de estar funcionando...

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27/11/2008 às 01h27

O fechamento repentino da fábrica de calçados Dakota Mississipi ainda não convenceu os representantes da classe comercial e industrial da cidade de Cajazeiras. Apesar de estar funcionando normalmente desde 2007, a diretoria da Dakota anunciou, há pouco mais de uma semana, a falência da fábrica, deixando centenas de pessoas desempregadas.

Preocupados com o grande impacto econômico e social negativo que a dispensa em massa dos empregados poderá causar, as principais entidades comerciais do município, CDL (Câmara de Dirigentes Lojista), Associação Comercial e Industrial, Sindbens (Sindicato do Comércio, Bens e Serviços) e Sintracs (Sindicato dos Trabalhadores Comerciários) enviaram um oficio convocando a diretoria da fábrica para uma reunião na noite desta quarta-feira (26), a fim de que sejam explicados os principais motivos do fechamento.

Na semana passada a diretoria da Dakota realizou uma reunião com todos os funcionários e alegou que a crise econômica mundial é a principal razão do fechamento da fábrica. Mas para o presidente do Sintracs, Otacílio Ribeiro da Silva (Ciloca), a justificativa não convence.

“A crise é geral, não é só para eles, é para todos. E por que tem que ser a de Cajazeiras já que tem mais de 20 mil empregados dessa empresa no Brasil todo?”, protestou.

Mais de 300 pessoas trabalhavam na Dakota Mississipi de Cajazeiras, que em apenas quatro meses atingiu a marca de 1.400 pares de calçados fabricados desde o começo das atividades, meta bem acima do esperado pela diretoria.

O fechamento da Dakota coincidiu com uma série de acontecimentos políticos negativos para o prefeito de Cajazeiras, Carlos Antonio de Oliveira, como a derrota do seu candidato nas eleições para prefeito e a recente cassação do governador Cássio Cunha Lima, seu aliado.

Carlos Antonio foi o principal responsável pela instalação da fábrica em Cajazeiras.

Da redação do Diário do Sertão

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