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Bolsonaro e aliados serão investigados por tentarem lançar dúvidas sobre resultados das eleições

O presidente e o ex-candidato a vice, Braga Netto, também deverão apresentar defesa sobre suposto abuso de poder econômico e político durante a campanha

Por Luiz Adriano

14/12/2022 às 19h08 • atualizado em 14/12/2022 às 19h16

Foto: reprodução/TV Brasil

O presidente Jair Bolsonaro e alguns aliados políticos serão investigados sobre atitudes que levantaram duvidas a respeito dos resultados das eleições 2022, bem como por ações do atual governo que teria servido de benefícios à população de forma ilegal durante o processo eleitoral.

As apurações quanto à conduta do executivo e de seus apoiadores, foram abertas nesta quarta-feira (14) pelo corregedor-geral eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves.

As investigações são procedentes de duas ações apresentadas à Corte através da coligação do candidato eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os alvos da investigação sobre os resultados das eleições são os seguintes: o presidente Jair Bolsonaro (PL); ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente, Braga Netto; senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ); deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP); a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP); deputada federal Bia Kicis (PL-DF); o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG); deputado eleito Gustavo Gayer (PL-GO) e por último, o senador eleito Magno Malta (PL-ES).

SEGUNDA INVESTIGAÇÃO

Na segunda apuração, Bolsonaro e Braga Netto serão investigados por suposto abuso de poder econômico e político.

Os casos citados pela coligação de Lula nesta segunda denúncia, refere-se à antecipação da transferência do benefício do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás; o aumento do número de famílias beneficiadas pelo Auxílio Brasil; a antecipação de pagamento de auxílio a caminhoneiros e taxistas; além do programa de negociação de dívidas com a Caixa Econômica Federal, etc.

O corregedor-geral eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, deu o prazo de cinco dias para que os citados nas ações possam apresentar defesa.

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