Alunos e professores de 36 escolas da rede estadual realizam concerto no Espaço Cultural
“É um trabalho que vem sendo feito nos últimos seis anos pelo Governo do Estado, fruto de investimento na política musical", disse a secretária
Cerca de 300 alunos de 36 escolas participaram na noite desta quarta-feira (22), do concerto didático de encerramento do 1º semestre dos alunos das bandas marciais escolares da rede estadual de ensino. O evento, que ocorreu na sala de concertos Maestro José Siqueira (Espaço Cultural José Lins do Rego), foi promovido pela Gerência de Bandas Marciais da Secretaria de Estado da Educação (SEE) e contou com a presença da secretária executiva de Estado de Administração, Suprimentos e Logística da Educação Luciane Coutinho, do gerente de Bandas Marciais Júlio César Ruffo e da gerente da 1ª GRE, Wleika Aragão, e do público em geral.
O evento foi dividido em quatro momentos: apresentação de dança, realizada pelos alunos que compõem a linha de frente das bandas, conhecidos como balizas e corpo coreográfico; apresentação da Orquestra de Metais e Percussão da Paraíba (OMP-PB), formada pelos professores das bandas marciais do Estado. Apresentação do OMP-PB, dividida por grupo instrumental, iniciando pelo naipe de Trompetes, seguido pelo naipe de Trombone, depois o naipe de Tuba/Bombardino e finalizando com o naipe de Percussão. O evento finalizou com o grande concerto, com a participação dos alunos e professores das Bandas Marciais Escolares. O repertório foi composto por músicas eruditas e populares.
Para a secretária Luciane Coutinho, o projeto de Bandas Marciais desenvolvido pela Secretaria da Educação nas escolas da rede tem uma importância fundamental para o desenvolvimento do adolescente, na questão do trabalho em equipe, da confiança mútua, de desenvolver as lideranças e do conhecimento artístico e musical, contribuindo também na construção do conteúdo didático-pedagógico que o aluno tem acesso, além de contribuir para maior atenção e percepção. “É um trabalho que vem sendo feito nos últimos seis anos pelo Governo do Estado, fruto de investimento na política musical, na ordem de mais de R$ 5 milhões, no trabalho nas bandas escolares e no Prima. Porém o mais importante é o investimento social. Este sim é um ganho que não podemos quantificar”.
A aluna do 2º ano do Ensino Médio da Escola Compositor Luiz Ramalho de Mangabeira, Laíssa Mara, falou emocionada de como o projeto de bandas marciais ajudou na mudança da sua vida. “Antes eu era uma pessoa quieta, calada e a participação na banda marcial me mostrou um jeito de ser extrovertida, falar com as pessoas, de sair do meu mudinho e conhecer também o mundo das pessoas. De aceitar e respeitar os outros como eles são e ser aceita por eles”, disse Laíssa, que participa do projeto há três anos. Ela avaliou que o projeto de bandas marciais desenvolvido no Estado é uma forma divertida de mostrar para as pessoas uma cultura diferente.
A aluna do 1º ano do Ensino Médio da Escola Sesquicentenário Estela Maria da Paixão disse que foi motivada pelo projeto por ser uma atividade diferente, que despertou seu interesse. “Nós que fazemos parte das bandas marciais corrigimos déficit de atenção, temos uma concentração maior para assimilar os conteúdos didáticos. Além disso, tem a parte social, na qual a música, o esporte transforma a vida das pessoas”, ressaltou Estela.
O gerente de Bandas Marciais da SEE, Júlio Ruffo, falou da importância do evento, que congregou 36 escolas da região metropolitana de João Pessoa. “A partir da próxima semana, será a vez da apresentação das bandas marciais das escolas da região de Campina Grande (Agreste e Curimataú) e, em seguida, faremos no Sertão e Cariri paraibano, fechando a programação do primeiro semestre letivo”, informou. Segundo Júlio, a gerência de Bandas Marciais segue a orientação do Governo do Estado de trabalhar a musicalidade nas escolas e tem obtido bons resultados, tanto na adesão dos alunos, como na qualidade do trabalho.
Gerência de Bandas – Atualmente, a rede estadual de ensino conta com 100 Bandas Marciais Escolares em funcionamento nas escolas da rede estadual de ensino, atendendo aproximadamente 7 mil alunos. As bandas marciais resgatam a tradição dos desfiles cívicos, mas também estimulam o desempenho dos estudantes em sala de aula.
Para participar das Bandas Marciais Escolares da rede estadual de ensino o aluno deve estar matriculado em alguma escola da rede no Ensino Fundamental II ou Ensino Médio e procurar a banda marcial da sua escola. Caso a sua escola não possua banda marcial, o aluno pode procurar a escola mais próxima que possua banda e se inscrever. Não é necessário nenhum conhecimento musical prévio, pois ao ingressar na banda, o aluno passará por uma iniciação musical e em seguida definirá que tipo de instrumento irá tocar.
Secom
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