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Entenda mais sobre os cães boiadeiros, raças que não brincam em serviço

Algumas raças têm no cerne de sua criação as funções de cuidadores e vigilantes, mas, além disso, são amorosas e inteligentes

Por Link Building Assistant

28/10/2019 às 14h38

Entenda mais sobre os cães boiadeiros, raças que não brincam em serviço

O cão de guarda nos campos pertence ao grupo de elite do mundo canino: o das raças sentinelas e perspicazes. Esse cão pertence a um time que concentra um enorme potencial para o trabalho, e ainda é um animal cheio de energia, inteligente e resistente!

Conhecido por cão de pastoreio ou boiadeiro, os cães desse tipo apresentam portes fortes e são bem velozes. Não à toa, as raças envolvidas nessas atividades árduas chamaram a atenção dos donos de terras e até mesmo de alguns proprietários de casas em áreas urbanas.

Séculos de cruzamento genético

Vale lembrar que todas as raças de cachorros ao redor do mundo foram criadas com um propósito e para uma função específica. Então, cada raça é fruto do cruzamento genético entre cães com a finalidade de atingir características físicas e psíquicas específicas para um tipo de trabalho ou atingir determinado objetivo.

Ao todo são dez grupos de cães segundo a FCI, Federação Cinológica Internacional, e onze — um grupo a mais — reconhecidos pela CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia).

Antes de tudo, cães peregrinos

A domesticação e a seleção natural produziram esses cães ainda em tempos antigos — provavelmente no continente asiático.

Uma das hipóteses para a chegada desses cães na Europa é que alguns acabavam por acompanhar os mercadores fenícios ao longo da viagem e acabavam sendo trocados por mercadorias.

Eles “aguentam o tranco”

Resistentes a ambientes e condições climáticas extremas e a longas caminhadas, os cães pastoreiros ou boiadeiros são muito usados para proteger os rebanhos nas fazendas. Sua pelagem clara facilita a identificação do animais em meio ao rebanho até mesmo à noite, e ainda os protege do frio. Essas raças são ótimas ajudantes quando o assunto é não deixar uma só ovelha — ou qualquer outro animal — se desgarrar.

A raça mais comum aqui no Brasil de pastoreiros ou boiadeiros é o Pastor Alemão. Na maioria das fazendas brasileiras é ele que faz o papel de cão de guarda nos campos. Mas há também o Border Collie, o Ovelheiro-gaúcho, o Boiadeiro Australiano, o Kelpie Australiano, o Bouvier de Flandres, o Maremano, entre outros.

O cão pastoreiro tem como instinto a caça, uma característica herdada dos lobos, e é treinado para pastorear o campo. Nas fazendas ele protege a manada e fica atento aos invasores, que, nesse caso, poderiam ser outros animais predadores ou, até mesmo, um ser humano mal-intencionado.

“Einstein de 4 patas”

Graças à singular inteligência, resistência e vigor físico, os cães pastores ou boiadeiros de hoje exercem outras inúmeras funções e tarefas.

Extremamente obediente e fiel ao dono, o Pastor Alemão, por exemplo, é fácil de ser adestrado e vem em terceiro lugar no ranking dos cães mais inteligentes do mundo! Só fica atrás do Border Collie e do Poodle.

Do pasto para as telas do cinema

As habilidades desenvolvidas no Pastor Alemão foram conseguidas pela dupla Max Von Stephanitz e Arthur Mayer, criadores alemães que iniciaram o melhoramento da raça em 1899.

A ideia era criar um animal que não só fosse útil nas fazendas, mas que também pudesse atuar em múltiplas frentes. Foi após a 1ª Guerra que a raça se espalhou pelos criadores do mundo inteiro. Aliás, nessa época a raça mudou de nome para ocultar a origem germânica. E assim, os ingleses passaram a chamar o Pastor Alemão de Lobo da Alsácia.

Já os americanos adotaram o termo “cão pastor”, e, lá, a raça ganhou as telas do cinema na pele do Strongheart e do Rin-Tin-Tin, cães astros de Hollywood nos anos 1920 e 1930.

Quem vê cara, não vê coração

Apesar da fama de maus e bravos, os cães pastores são carinhosos, amorosos e companheiros. Além da função de cão de guarda nos campos, atualmente esses cães, como o Pastor Alemão, são usados no auxílio de terapias junto a crianças e adultos; ou então — nos grandes centros urbanos — são ótimos assistentes de policiais e atuam em diferentes frentes de trabalho, como nos resgates, perseguição de criminosos e até como detectores de drogas.

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