Deputado assegura que Carlos era parceiro de Justino e diz: “Até o século XXII ele não será mais nada”
José Aldemir disse que Carlos Antonio é condenado por improbidade e que não é cidadão, pois não tem direito de votar nem de ser votado.
O deputado José Aldemir (PEN) comentou nessa terça-feira (16), a reportagem do Fantástico da Rede Globo sobre a Operação Andaime deflagrada no ano passado pelo Ministério Público Federal da cidade de Sousa. Segundo o parlamentar, Cajazeiras nunca havia passado tanto vexame como agora, que é visitada constantemente pela Polícia Federal e mais recentemente pela mídia nacional.
De acordo com o deputado, o quadro Cadê o Dinheiro Que Estava Aqui constatou obras superfaturadas, licitações fraudulentas e uso de material e equipamentos da prefeitura para realizar obras licitadas no critério de fraude.
Perguntado sobre a alegação do ex-prefeito Carlos Antonio de que a prefeitura de Cajazeiras não está envolvida da Andaime, o deputado alfinetou: “É o direito de estribuchar”.
Segundo Zé Aldemir, o ex-prefeito demonstrou destempero e desequilíbrio quando “esculhambou com Justino que era seu parceiro”, adiantando que Carlos Antonio e sua esposa, a atual prefeita Denise Albuquerque posavam para fotos com o delator da operação, Francisco Justino.
“As fotos mostram a prefeita dando ordem de serviço a Justino. Contra fatos não há argumentos”, declarou o deputado assegurando que Justiça já condenou Carlos Antonio por improbidade e que atualmente ele não é cidadão, pois não tem direito de votar nem de ser votado.
“Até o século XXII ele não poderá ser candidato a mandato eletivo nenhum nem exercer cargo comissionado em qualquer instância da federação”, disparou o deputado.
Na entrevista à imprensa de Cajazeiras, Carlos Antonio teria tachado Francisco Justino de “bandido”. O construtor reagiu e pediu direito de resposta na mesma emissora.
Ouça entrevista de Zé Aldemir ao jornalista Antônio Malvino da Rádio Sanhauá!
Crime
Zé Aldemir informou que a exemplo dos oposicionistas, o jornalista Adjamilton Pereira (PMDB), dos vereadores Alysson Lira (Neguim do Mondrian-PDT) e Jucinério Félix (PPS), que procuram a delegacia de polícia e registraram uma denúncia dando conta da criação de um grupo na rede WhatsApp intitulado “Pois Zé Muda Cajazeiras”.
Segundo os oposicionistas, o grupo foi criado depois da meia noite do domingo (14), com os quatro componentes e trocaram mensagens entre si durante a madrugada, que pressionaria Zé Aldemir a assumir a pré-candidatura a prefeito de Cajazeiras, além de passar a idéia que estariam escanteando o ex-deputado Vituriano de Abreu (PMDB).
O jornalista, o deputado e os vereadores asseguram que nunca participaram desse grupo na rede social e o caso também será investigado pela delegacia de crimes cibernéticos.
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