VÍDEO: Conheça a trajetória de vida de Nuarah Cardoso, enfermeira e diretora do Hemonúcleo de Cajazeiras
Nuarah é cajazeirense, formada em Enfermagem, especializada em Saúde Mental, com 12 anos de experiência progressiva em coordenação e direção administrativa em Enfermagem
O Interview Personalidades dessa quarta-feira (17) recebeu a enfermeira e diretora do Hemonúcleo de Cajazeiras Nuarah Yaponirah Mariano Cardoso, que falou sobre sua trajetória de vida, na sua profissão e com a família.
Nuarah Cardoso é cajazeirense, formada em Enfermagem pelo Centro Universitário Santa Maria (UNFSM), especializada em Saúde Mental, com 12 anos de experiência progressiva em coordenação e direção administrativa em Enfermagem.
Está há sete anos a frente da direção do Hemonúcleo de Cajazeiras, já foi coordenadora de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, enfermeira do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), da 9ª Gerência Regional de Saúde, diretora administrativa do Centro Social Urbano Sinhara Sobreira e enfermeira assistencialista do Hospital Regional de Cajazeiras (HRC).
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Ela é casada, mãe, tem sete irmãos e relembrou da infância vivida no município de Cajazeiras. Nuarah Yaponirah contou sobre a origem do seu nome.
“É um nome indígena, tupi-guarani, foi escolha do meu pai Gutemberg Cardoso, ele leu um livro na época e se identificou com esse nome e quis colocar esse nome indígena em mim e um sobrenome indígena também, não só em mim como nas minhas outras duas irmãs”, disse.
Em relação a escolha da profissão, Nuarah explicou como decidiu entrar para área da sáude.
“Me identifiquei com a Enfermagem desde cedo, a princípio porque nós não tínhamos tantas oportunidades de ensino superior na cidade, então nós tínhamso a faculdade Santa Maria, mas para quem não sabe eu ainda cursei fono [Fonoaudiologia] na cidade de João Pessoa, aí não me identifiquei e vim para Cajazeiras e dos cursos que nós tínhamos, ‘vamos para Enfermagem’, aí me apaixonei, sobre tudo por saúde mental”, disse.
Nuarah falou dos momentos difíceis que passou na vida, entre eles ela destacou a luta contra a obesidade.
“Eu já fui portadora de obesidade, doença que não tem cura, mas tem tratamento. Passei por cirurgia bariátrica com um médico maravilhoso, uma equipe maravilhosa. Eu já cheguei a pesar 114 kg, hoje estou na média de 66 kg. Fiz cirurgia bariátrica, tenho sucesso, graças a Deus, com essa técnica e pude ajudar alguma pessoas nesse percurso”, pontuou.
Há sete anos a frente da direção do Hemonúcleo, Nuarah falou sobre um dos momentos mais difíceis que enfrentaram, que foi a pandemia da COVID-19.
“Nós temos dois cenários: um durante a pandemia e pós-pandemia. Durante a pandemia, é de conhecimento de todo mundo, que nós passamos um período extremamente crítico, o numero de doações caiu drasticamente e o número de solicitações por parte dos hospitais cresceram e a gente enfrentou um período delicado”, disse.
“Passado o período pós-pandêmico a gente ainda enfrentou diversas dificuldades no sentido de reconquistar o doador para voltar a doar sangue, porque ele queria tanto se resguardar na saúde e temia ter algum prejuízo nesse sentido. Então, com um trabalho de formiguinha a gente foi, gradativamente, difundindo a verdade, que é possível, que é tranquilo doar sangue, não tem problema nenhum e aos pouquinhos fomos melhorando as estatísticas de doação”, completou.
Durante a entrevista Nuarah foi surpreendida por homenages de seus colegas de trabalho, amigos e familiares que destacaram o amor e a importância da enfermeira em suas vida.
Acompanhe o trabalho de Nuarah Cardoso pela sua conta oficial no Instagram pelo @nuarahcardoso.
DIÁRIO DO SERTÃO
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