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VÍDEO: “O Centro de Cajazeiras está morrendo”, alerta arquiteto sobre crescimento do comércio sem planejamento

Silton Henrique ressalta que é preciso a união dos empresários com o poder público para resolver o problema urbanístico das ruas do Centro

Por Priscila Tavares

29/11/2023 às 17h51

O arquiteto Silton Henrique, durante sua participação no programa Diário News disse que o Centro de Cajazeiras está morrendo urbanisticamente e que economicamente falhará também.

Segundo ele, as cidades brasileiras foram construídas a partir da visão de topógrafos, sem planejamentos, se tornando uma junção de loteamentos.

“Me perdoem os topógrafos, me dou bem com todos eles, tenho parceiros topógrafos, mas esse profissional não tem essa formação de ser um planejador urbano, e o Brasil, a formação das cidades, vem muito deles, porque não existem profissionais no municípios, em décadas, e naquele momento de se fazer os levantamentos topográficos eram eles que tinham essa missão de dividir, fazer loteamentos. E as cidades são isso: uma junção de loteamentos”, disse.

Silton pontua que hoje as cidades apresentam mais problemas do que antes, mesmo com tantos profissionais da engenharia e arquitetura. Ele cita a calçada da Igreja Catedral, que tem mais de 5 metros de largura, e compara com loteamentos que são aprovados com calçadas de um metro e meio.

Centro comercial de Cajazeiras (Foto: TVDS)

“O Centro de Cajazeiras está morrendo, isso é óbvio. Urbanisticamente falando e se urbanisticamente ele está falhando, economicamente a tendência é que falhe também. Se você olhar Cajazeiras de cima, você vai ver que existe um funil, parece que tudo vai para o Centro de Cajazeiras e o sistema viário não foi pensado para isso, a cidade não pensa, a expansão da parte comercial”, disse.

“Os empresários de Cajazeiras precisam se unir para resolver problemas do Centro de Cajazeiras, porque o Centro de Cajazeiras vai morrer. Assim como a Maciel Pinheiro em João Pessoa. É preciso CDL, é preciso uma organização muito séria para que esse centro comercial consiga sobreviver por mais 10 anos, 15 anos, sem ter que começar a deixar deserta algumas ruas comerciais”, completou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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