VÍDEO: Pastor Henrique Vieira fala que extrema direita propaga ódio no Congresso e tenta boicotar governo Lula
O pastor, que também é deputado federal, opina por que tantos evangélicos apoiaram Bolsonaro na eleição de 2022. "Tem uma parcela fascista na sociedade brasileira"
O deputado federal, Henrique Vieira (PSOL) falou que no Congresso Nacional brasileiro há uma extrema direita que propaga um forte discurso de ódio e que tenta boicotar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Lá no Congresso tem uma extrema direita muito forte, com uma linguagem tóxica, violenta, ameaçadora, boicotando o governo, enfrentando a democracia. Não é um ambiente tranquilo, é muito tenso, mas estamos lá firmes, numa rede, para sustentar o governo Lula, para reduzir desigualdade, oferecer melhores condições de vida para o nosso povo trabalhador, combater a fome e enfrentar a extrema direita”, afirmou o deputado.
Durante a entrevista o pastor relacionou o apoio de muitos evangélicos ao ex-presidente Bolsonaro com a relação do poder econômico, midiático, político e uma narrativa ‘falaciosa’ de figuras religiosas que, segundo ele, há muitos anos veem construindo uma cultura e influenciando comportamentos.
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“Isso ajuda construir uma cultura, isso influencia comportamento. Então, acho que tem aí relação entre poder econômico, poder midiático, poder politico e essa narrativa falaciosa que acaba muitas vezes capturando o coração das pessoas”.
Henrique destaca ainda, que também existe resistência e pluralidade, um campo evangélico progressista que não querem a ‘bolsonarização da igreja’.
“Tem uma parcela fascista na sociedade brasileira, mas eu não acho que todo eleitor do Bolsonaro é um bolsonarista, a vida é mais complexa, a vida tem outros gatilhos, outras influencias que faz uma pessoa votar em Bolsonaro. Então, eu acho que tem uma parcela, sim, que heroiciza Bolsonaro e que está com uma disposição muito autoritária no coração e tem uma outra parcela que não, que na minha opinião pode se deslocar, pode mudar de opinião, é possível trocar ideia, é possível conversar”, disse o deputado.
DIÁRIO DO SERTÃO
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