VÍDEO: Irmãs Escolares de Nossa Senhora falam sobre projeto de Congregação no Brasil e no mundo
Elas contaram que na província da América Latina e Caribe existem cerca de 15 instituições de ensino e uma delas é o Colégio Nossa Senhora de Lourdes de Cajazeiras
As Irmãs Escolares de Nossa Senhora, Cristiane Martins, Maruzania Dias, Veroni de Medeiros e Olivia Boniatti estiveram no programa Diário News, da TV Diário do Sertão, falando sobre como foi criado e como funciona o projeto da Congregação no Brasil e no mundo.
“Educação é o nosso grande forte, porque Madre Tereza lá no ano de 1833, que fundou a Congregação , ela foi uma grande educadora, ao qual nos inspira hoje, no nosso carisma de educação. Então, nós temos, na província da América Latina e Caribe, em torno de 15 instituições de ensino e uma delas é aqui, o Colégio Nossa Senhora de Lourdes”, informou a irmã Cristiane.
Segundo a irmã Maruzania, a Congregação foi criada pela Madre Tereza, que ainda na adolescência aceitou o desafio de ensinar outras crianças, depois que diversas escolas foram desativadas por conta da segunda guerra mundial.
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“Com as guerras Napoleônicas, houve a invasão da Alemanha e muitas escolas foram incendiadas. Na escola de Madre Tereza, que ela estudava com 12 anos, na época; uma criança que já estudava com as meninas de 15 porque ela tinha uma capacidade muito acentuada; a escola dela serviu como local para os soldados. Então, as crianças foram retiradas de todas as escolas e ficaram sem por muito tempo. O pároco daquela cidade resolveu pedir para Madre Tereza assumir as crianças, então ela se preparou para isso, e aos 15 anos começou a dar aulas para as crianças que ficaram sem escola”, explicou.
Segundo ela, depois de alguns anos, Madre Tereza criou, junto com mais duas colegas, a Congregação das Irmãs Escolares de Nossa Senhora e rapidamente se expandiu por todo o mundo.
No Brasil, inicialmente a Congregação foi instalado em Santa Catarina e a irmã Veroni contou os desafios que encontraram ao chegar no país.
“Elas chegaram em 1935, numa cidade pequena de Santa Catarina, se chama Forquilhinha, uma cidade praticamente constituída por alemães. Essa cidade ao acolher as irmãs, com a questão da segunda guerra mundial, o bispo disse que não havia mais lugar para as irmãs e que elas deveriam retornar á Alemanha. As cinco pioneiras falaram que era impossível retornar, aí o bispo disse ‘olha, nós temos um hospital em Criciúma, se vocês assumirem o hospital podem permanecer’. E as irmãs assumiram o desafio e temos o hospital até hoje”.
O hospital que as irmãs tomaram de conta na cidade de São Paulo, hoje, é o único hospital da Congregação e a irmã Olivia Boniatti pontuou dificuldades que a instituição enfrenta em relação ao financiamento.
“Eu entrei na Congregação em 1963 e eu entrei lá no Hospital São José. Esta luta de verbas, do público e do federal, eu conheci já em 1963 e continua ainda hoje. Pela lei nós deveríamos atender 60%, por causa da filantropia e o nosso hospital todos os meses atende de 80, 85%, ás vezes, até 90, e o governo não paga, isso é uma grande preocupação”, disse Olivia Boniatti.
As irmãs explicaram que além da educação básica, diversos países abrigam instituições da Congregação com educação superior, mas que no Brasil ainda não há por vários motivos, entre eles a pouca quantidade de irmãs jovens entrando na Congregação .
DIÁRIO DO SERTÃO
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