VÍDEO: Rosângela Macedo fala sobre Felizes para Sempre: Sonho ou Ilusão?: “Nem a gente é para sempre”
A psicóloga falou que o 'felizes para sempre' está no inconsciente coletivo da humanidade, devido as histórias dos contos de fadas, e que faz parte do modelo de amor romântico ao qual a humanidade vem vivendo desde o século XIX
Em mais uma coluna do ‘Mulher Plena’, a psicóloga Rosangela Macedo levanta questionamentos sobre ‘felizes para sempre: sonho ou ilusão?” e explica de onde vem essa ideia.
“Essa coisa do ‘para sempre’ é muito relativa e nós mulheres somos as mais prejudicadas ultimamente na história da humanidade, por conta do amor romântico”, destacou a psicóloga.
Rosangela falou que o ‘felizes para sempre’ está no inconsciente coletivo da humanidade devido as histórias dos contos de fadas em que o final feliz é casar e ser ‘feliz para sempre’. Ela ressalta que isso faz parte do modelo de amor romântico ao qual a humanidade vem vivendo desde o século XIX.
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“Isso tem prejudicado exatamente as mulheres, porque nessa ideia do amor romântico, do casamento para sempre, normalmente a ideia subentendida de que um mais um é igual a um e não igual a dois. O que acontece? Alguém perde sua individualidade e normalmente é a mulher que acaba sendo subtraída nessa relação”, disse.
A psicóloga destaca que “nem a gente é para sempre como que uma relação vai ser para sempre?” e afirma que o amor é cultural, que muda de tempos em tempos, e que o amor romântico está “caindo por terra”.
Ela disse que o que prejudica o amor romântico são as projeções e idealizações no outro, quando a projeção é quebrada, há a frustração. “É importante que a gente comece a se relacionar com as pessoas reais e não com as ideias que a gente criou dessas pessoas, por isso, o amor romântico está fadado ao fracasso”, destacou Rosângela.
“Existe uma divisa para nós mulheres. Para os homens existe o mundo, para as mulheres existe o homem e isso está mudando, então as mulheres hoje estão em busca de algo mais, de conhecer-se, de se ampliar consciencialmente, de entender que o nosso olhar não é só para o casamento”, acrescentou a psicóloga.
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