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VÍDEO: Rossandro Klinjey explica como mulheres podem superar uma relação abusiva; “não se sinta culpada”

O psicólogo e palestrante destaca que é preciso amor de ambos os lados, e que não é possível amar por dois

Por Priscila Tavares

28/03/2023 às 12h03

Durante entrevista à TV Diário do Sertão, Rossandro Klinjey explicou como mulheres podem superar relacionamentos abusivos. Ele que é palestrante, escritor e psicólogo clínico disse que a primeira coisa é não se culpar por não conseguir sair dessa relação.

“A primeira coisa que a gente tem que dizer é que não se sinta culpada porque ainda não conseguiu sair. Não é fácil, não se sinta menor, nem incapaz porque ainda não conseguiu sair. Ninguém fica porque é covarde ou porque gosta de sofrer”, disse.

O psicólogo destaca que a mulher deve procurar ajuda, refazer a rede de apoio familiar, se reconectando com as pessoas que possivelmente foram afastadas, além de construir a ideia de que pode ser uma pessoa feliz e respeitada, sem o parceiro que está lhe causando dor. Segundo ele, deve-se retirar o mito de que é missão da mulher melhorar a outra pessoa e afirma: “As pessoas mudam se elas quiserem, nós não podemos mudar as pessoas”.

Rossandro indica uma série de podcast, ‘O Divã de Todos Nós’, que trata das relações abusivas, e a série ‘MAID’, na Netflix, que mostra uma história real de uma doméstica que passa por um relacionamento abusivo. “É uma história real que eu recomendaria assistir, até porque, ela é muito didática no sentido de explicar para as pessoas como é que esses abusos acontecem, porque que as mulheres tem dificuldade de sair, como é importante buscar ajuda para conseguir sair desse lugar”, ressaltou o psicólogo.

Ele explica que a mudança parte do outro, que não é possível mudar ninguém. Rossandro destaca que é preciso amor de ambos os lados e que não é possível amar por dois.

“É esse amor central que falta, que faz com que você ache que uma relação que é migalha pareça uma relação esperançosa e um oceano de afeto quando na verdade é migalha”, ressalta.

DIÁRIO DO SERTÃO

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