VÍDEO: Matadouro precário coloca saúde dos moradores de Boqueirão em risco; carne é levada em carroça
Equipe da TV Diário do Sertão teve dificuldade de permanecer no local realizando a reportagem porque o mau cheiro era insuportável
A equipe da TV Diário do Sertão foi novamente até o distrito Engenheiro Avidos (Boqueirão de Piranhas), em Cajazeiras, atender ao chamado dos moradores que denunciaram um fato chocante. A população revoltada pede uma solução para um matadouro que está em condições precárias para o abate de animais.
Moradores reclamam da fedentina forte e constante no local devido aos restos de ossos e de carne dos animais que são abatidos. As imagens mostram que as carcaças ficam no chão após o abate.
Nenhum morador quis falar com a equipe da TV Diário do Sertão, mas o repórter Elmo Lacerda foi ao local e constatou que o matadouro não oferece a menor condição sanitária. A equipe da TV teve dificuldade de permanecer no local realizando a reportagem porque o mau cheiro era insuportável.
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Equipe da TV Diário do Sertão flagrou um carroceiro conduzindo carnes ao ar livre
O abate é realizado em um barraco improvisado sem a menor higiene. O matadouro fica envolto a muito mato e entulhos nas proximidades de um ginásio escolar.
Como se não bastasse tamanho descaso com a saúde das pessoas, o transporte dessas carnes é feito em uma carroça sem nenhuma proteção que evite o contato com o ambiente externo. No momento da gravação, a equipe flagrou um carroceiro conduzindo carnes ao ar livre.
Carcaças de animais ao redor do matadouro de Boqueirão
Outro lado
O Diário do Sertão manteve contato com a secretária de Meio Ambiente de Cajazeiras, Brankinha Abreu, e ela esclareceu que o referido matadouro não tem vínculo com o poder público municipal e foi construído por proprietários privados que são donos de animais. A carne, por sua vez, seria comercializada somente em Boqueirão.
Entramos em contato com o coordenador da Vigilância Sanitária do Município, Cícero Wanderley, mas quando relatamos o problema, a ligação caiu. Fizemos outras tentativas, mas as chamadas não foram atendidas. Deixamos aqui o e-mail [email protected] para que a Vigilância nos envie resposta, se assim desejar.
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