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VÍDEO: Pesquisa aponta que 41% dos empreendedores de Cajazeiras pretendem abrir novas vagas de trabalho

Para Alexandre Costa, “os pés na cova” da imprensa prestam um desserviço em alto grau ao brasileiro quando propagam notícias tendenciosas motivados pela cegueira ideológica

Por Caliel Conradho

15/10/2021 às 16h56 • atualizado em 15/10/2021 às 22h10

Nesta sexta-feira (15), o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Cajazeiras, Alexandre Costa, participou do programa Diário News da TV Diário do Sertão e falou da recente pesquisa realizada pelo SEBRAE e CDL.

Segundo o levantamento, 77% dos empreendedores entrevistados em Cajazeiras disseram estar otimistas para a retomada dos negócios após a conclusão da campanha de imunização contra o coronavírus. Outros 18% têm uma visão neutra sobre o assunto, enquanto 4% disseram estar pessimistas para o processo de retomada dos negócios.

Ainda de acordo com a pesquisa, 39% dos empreendedores de Cajazeiras acreditam que a ausência de capital de giro é o maior desafio para a sobrevivência da sua empresa no pós-pandemia, seguidos por 24% que apontam dificuldades com os controles financeiros no processo de retomada dos negócios. Por sua vez, 11% acreditam que o maior desafio para o pós-pandemia será o planejamento de compras e a rotatividade do estoque, seguidos por apenas 5% que apontam como principal dificuldade a digitalização dos negócios e as vendas digitais.

Para o empresário, existem três pontos para avaliar o desenvolvimento do comércio: A diversidade do comércio; o tipo de atendimento que é oferecido ao consumidor e o preço. Numa pesquisa realizada pela CDL, no primeiro trimestre de 2021, a cidade de Cajazeiras apresentou índices críticos nesses três pontos, perdendo venda para as cidades do sul cariri cearense.

O presidente da CDL avaliou que a pesquisa do início do ano não estava completa e resolveu realizar um novo levamento, com uma abordagem mais setorial.

A nova pesquisa foi focada em quatro setores do comércio local: varejo de moda, cabeleireiro, minimercado e restaurante. De acordo com os resultados, 41% dos entrevistados afirmaram que pretendem abrir novas vagas de trabalho, enquanto 32% disseram que não pretendem alterar seu quadro de pessoal. Já as demais respostas somaram 27%.

Varejo de moda

Considerando os dados da pesquisa por segmento, 85% dos empresários que atuam no varejo de moda revelaram queda no faturamento mensal do negócio desde o início da pandemia, enquanto 7% registraram aumento das vendas e 6% não tiveram alteração em seu desempenho.
Sobre a realização de vendas através das redes sociais e de outras ferramentas da internet, 91% dos participantes disseram que utilizam esses recursos para comercializar seus produtos. Já sobre as perspectivas para o futuro, 84% dos entrevistados estão otimistas, enquanto 15% se consideram neutros e 1% apresenta uma visão pessimista.

Beleza

De acordo com os resultados da pesquisa, 83% dos empresários do mercado da beleza registraram queda do faturamento mensal, enquanto 11% conseguiram aumentar as vendas durante a pandemia. Para outros 4%, nada mudou em termos de faturamento, desde o início da crise. Já sobre o uso da internet para realizar vendas, apenas 2% dos entrevistados disseram não utilizar essa ferramenta, enquanto 98% contam com esse recurso para chegar aos clientes. Por sua vez, quando perguntados sobre as perspectivas para o futuro, 83% estão otimistas, 4% se declararam pessimistas e 13% têm uma opinião neutra sobre o assunto.

Alimentação fora do lar

Para os empreendedores que trabalham com alimentação fora do lar, as perspectivas para a retomada também são positivas. No caso dos bares e restaurantes, 66% dos entrevistados estão otimistas, enquanto 7% estão pessimistas e 28% têm opinião neutra. Já entre os empreendedores de lanchonetes, 73% se disseram otimistas, 23% neutros e 4% pessimistas. Sobre o impacto da pandemia no faturamento mensal da empresa, 86% dos empreendedores de bares e restaurantes sofreram com a redução das vendas, enquanto 14% não verificaram nenhuma mudança no faturamento. Já no segmento de lanchonetes, 81% tiveram redução nas vendas, 8% registraram aumento e outros 4% apresentam o mesmo desempenho que possuíam antes da pandemia. Para tentar reverter esse quadro, 86% dos empresários de bares e restaurantes disseram realizar vendas pela internet, percentual que entre as lanchonetes é de 88%.

Minimercados

Para os empreendedores de minimercados, a avaliação de 39% dos entrevistados é de que o faturamento mensal diminuiu desde o início da pandemia, enquanto 26% verificaram aumento nas vendas. Para outros 34%, nada mudou desde o início da crise. Já sobre as vendas on-line, 53% dos empreendedores não utilizam ferramentas digitais, seguidos por 47% que adotaram os recursos na rotina de seus negócios. Por fim, questionados sobre as projeções para o pós-pandemia, 71% dos entrevistados afirmaram estar otimistas, 21% apresentam uma visão neutra sobre o tema e 8% estão pessimistas para a retomada dos negócios. Na avaliação do gerente regional do Sebrae em Cajazeiras, Talles Vasconcelos, os números da pesquisa demonstram que, apesar de todas as dificuldades que os pequenos negócios ainda enfrentam por conta da pandemia, os empreendedores conseguiram lidar com os desafios e aprender novas lições importantes para a gestão de um negócio. “Apesar de todas as dificuldades e da necessidade de adaptação imposta pela pandemia, os pequenos negócios de Cajazeiras conseguiram superar os desafios, intensificaram a sua presença digital e melhoraram a gestão dos negócios”, disse o gerente, ao ressaltar que os resultados da pesquisa serão importantes para que o Sebrae e outras instituições possam nortear as suas ações e projetos voltados ao fortalecimento dos pequenos negócios.

Alexandre Costa critica alguns seguimentos da mídia que propagam notícias tendenciosas motivados pela cegueira ideológica.

Os “pés na cova” prestam esse desserviço em alto grau ao brasileiro e a ele mesmo. Estamos no mesmo barco, se ele afundar todos dançam”, falou o presidente da CDL.

DIÁRIO NEWS

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