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VÍDEO: Mulheres do PT da Paraíba emitem nota de repúdio ao vice-prefeito de Sousa após fala sobre Myriam

Na nota, o Coletivo Estadual de Mulheres do PT da Paraíba diz que o pronunciamento de Zenildo Oliveira foi "misógino e naturaliza a violência doméstica"

Por Caliel Conradho

18/08/2021 às 16h08 • atualizado em 18/08/2021 às 16h18

Nesta quarta-feira (18), o Coletivo Estadual de Mulheres do PT-PB emitiu uma nota de repúdio contra o vice-prefeito de Sousa, Zenildo Oliveira (PTB), após comentários que ele fez a respeito da advogada Myriam Gadelha, que é filiada ao PT.

O coletivo entendeu que as colocações de Zenildo em sua entrevista no programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, na segunda-feira (17), foram de cunho machista contra a advogada sousense.

Na entrevista, Zenildo disse que Myriam é uma jovem de esquerda que tem bons ideais, mas em seguida afirmou que ela transformou uma “birra pessoal” numa “bandeira de luta”.

VEJA TAMBÉM: Zenildo Oliveira indica que será candidato a prefeito de Sousa em 2024, fala sobre ‘Processo das Cores’, responde a críticas e ataca os Gadelhas

Zenildo Oliveira está se referindo ao episódio em que Myriam acusa o prefeito Tyrone de agressão durante uma discussão em casa quando eles eram namorados, no ano de 2018. Na época, a advogada postou fotos mostrando ferimentos e hematomas no rosto e depois acionou a Justiça. O processo ainda corre nas instâncias.

“Nenhuma liderança vai urgir e crescer na vida ou vai ser grande se os seus ideais maiores não forem o povo e não uma birra pessoal, algo familiar, de dentro de casa, que se transformou numa bandeira de luta. É por isso que ela foi vencida com mais de 15 mil votos de maioria”, declarou Zenildo Oliveira na entrevista do Olho Vivo.

RESPOSTA DO COLETIVO

Na nota de solidariedade a Myriam Gadelha e em repúdio a Zenildo, o Coletivo Estadual de Mulheres do PT-PB afirma que o vice-prefeito foi misógino e questiona até quando a sociedade terá que suportar vozes machistas tentando criminalizar as mulheres que são vítimas de violência.

“Evidenciamos que Zenildo, em seu pronunciamento misógino, naturaliza a violência doméstica, faz apologia ao feminicídio e se utiliza dessa narrativa para agredir e desprezar publicamente a história política de Myriam Gadelha”, enfatiza o conselho.

LEIA A NOTA COMPLETA

DIÁRIO DO SERTÃO

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