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VÍDEO: “Foi uma fatalidade”, diz delegado, após interrogar os policiais envolvidos na morte de Gefferson

Gefferson Moura, de 32 anos, foi abordado e logo em seguida morto por oito tiros, na cidade de Santa Luzia.

Por Juliana Santos

09/04/2021 às 19h14

O delegado da Polícia Civil da Paraíba, Reinaldo da Nóbrega esteve no estado de Sergipe para interrogar o policial militar, um agente de investigação e um delegado, que estão envolvidos, de acordo com as investigações, na morte do empresário e advogado, cajazeirense, Gefferson Moura.

Em entrevista a TV Atalaia, em Sergipe, Reinaldo da Nóbrega falou que ação dos policiais sergipanos teria sido uma fatalidade. “Foi uma fatalidade, infelizmente uma pessoa morreu, não quero fazer aqui juízo de valor, os depoimentos esclareceram muitas coisas. Realmente existia essa investigação pela polícia sergipana em cima de um grupo criminoso”, disse.

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O delegado falou ainda que os três policiais que estão presos temporariamente, envolvidos na morte de Gefferson são de muita confiança e que são conhecidos pela população sergipana. “Os três policiais são de alta idoneidade, da mais alta estima, não preciso ficar aqui falando, a sociedade sergipana sabe mais que eu, mas o que quero é que a verdade venha a tona”, detalhou.

Revolta

A fala do delegado paraibano, casou revolta da família da vítima. Mara Lisboa, esposa de Gefferson Moura, fez uma postagem nas redes sociais e lamentou o fato. “A ‘fatalidade’ que tirou a vida de um inocente. Queremos justiça e não elogios a esses bandidos”, escreveu.

O caso

No dia 16 de março desse ano, na cidade de Santa Luzia, Sertão paraibano, jovem Gefferson Moura, de 32 anos, foi abordado por um delegado da polícia civil, um investigador e um policial militar, que estavam tentando cumprir um mandado de prisão contra traficante e uma carga de drogas.

De acordo com a polícia, nessa abordagem, o delegado teria atirado contra Gefferson por no mínimo oito vezes. Após o ocorrido, os policiais teriam colocado o corpo de Gefferson na caçamba de uma caminhonete descaracterizada e deixado na calçada do Hospital e Maternidade de Santa Luzia.

Os três policiais envolvidos estão presos temporariamente em Sergipe.

DIÁRIO DO SERTÃO

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