Paraíba é o estado com melhor cobertura vacinal contra a raiva animal
A campanha de vacinação começou oficialmente no dia 21 de outubro em todo o Estado, se estendeu por 30 dias, e imunizou 641.893 animais, entre cães e gatos.
A Paraíba conseguiu o maior percentual do país de cobertura vacinal contra a raiva animal: 93,82% dos cães (um total de 487.622), ultrapassando o que preconiza o Ministério da Saúde, que recomenda 80% como cobertura ideal. A campanha de vacinação começou oficialmente no dia 21 de outubro em todo o Estado, se estendeu por 30 dias, e imunizou 641.893 animais, entre cães e gatos.
“A cobertura foi muito satisfatória. Agradecemos a todos pelo apoio e a atenção dispensada para mais uma ação de saúde pública realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). A participação efetiva das equipes de saúde e da população foi fundamental para o sucesso da campanha”, disse o coordenador do Núcleo de Controle de Zoonoses da SES, Francisco de Assis.
O Estado está livre da raiva humana há 18 anos. Os dois últimos casos foram registrados em 1999, um em Queimadas e outro em João Pessoa. Já com relação aos casos de raiva animal, foi registrado um em julho de 2016, no município de Pedro Régis, e outro em agosto deste ano, em Pilões.
Sintomas – Os animais raivosos comumente procuram lugares escuros (fotofobia), não bebem, nem comem, ficam agressivos, desenvolvem salivação abundante e, na sequência, entram em coma e morrem (em cerca de 10 dias).
“Caso haja qualquer suspeita de um animal com raiva, o caso deve ser comunicado imediatamente à Secretaria de Saúde do município para que as providências sejam tomadas. Ao serem identificados os sintomas clínicos, o animal deve ser isolado com urgência”, alertou Assis.
No homem, os sintomas são: transtornos comportamentais e neurológicos, irritabilidade e irritação no local da agressão. Seja em animal ou em seres humanos, a doença é letal em 100% dos casos.
A doença – A raiva é uma doença infecciosa aguda, de etiologia viral, transmitida ao homem por meio da mordedura, arranhadura, lambedura de mucosas ou pele lesionada por animais raivosos, provocando uma encefalite viral aguda. A transmissão ocorre quando o vírus rábico existente na saliva do animal infectado penetra no organismo.
A doença acomete o sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução. É letal em 100% dos casos, por ser causada por um vírus mortal, tanto para os homens quanto para os animais, e a única forma de evitá-la é pela vacinação anual, que não tem contraindicação.
A raiva apresenta quatro ciclos de transmissão: no ciclo rural, os bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equídeos são os principais elementos transmissores; no ciclo silvestre, as raposas, guaxinins, macacos e roedores têm maior destaque na transmissão da doença; no ciclo aéreo, os morcegos representam o maior perigo; e no ciclo urbano os principais elementos responsáveis pela manutenção do vírus rábico são os cães e gatos.
Secom PB
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