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Senador Raimundo Lira anuncia posição do partido de aguardar decisão do STF sobre afastamento de Aécio

A votação da ADIN foi marcada pela Presidente do STF, Ministra Carmen Lúcia, para o próximo dia 11 de outubro.

Por Priscila Belmont

02/10/2017 às 18h27

Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O Líder do PMDB no Senado, Raimundo Lira (PB), confirmou nesta segunda-feira (02) que o partido deverá votar pelo adiamento da decisão da Casa sobre o afastamento do Senador Aécio Neves (PSDB-MG) do cargo, até que o Supremo Tribunal Federal – STF julgue uma Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADIN sobre a necessidade de aval do Congresso para o afastamento de parlamentares. A votação da ADIN foi marcada pela Presidente do STF, Ministra Carmen Lúcia, para o próximo dia 11 de outubro.

O Senado pautou uma sessão para esta terça-feira (03), para analisar a decisão que impôs medidas cautelares ao Senador Aécio Neves. Mas o Presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) irá propor o adiamento dessa discussão durante reunião de Líderes que ocorrerá às 14h desta terça, para que os Senadores aguardem novo entendimento do Supremo sobre o caso, antes de colocar o tema em plenário.

Diante desse cenário, o Líder do PMDB, Raimundo Lira, manteve contato nesta segunda-feira com os Senadores da bancada peemedebista no Senado e, junto com o seu próprio voto, chegou à posição de que o partido votará pelo adiamento da decisão.

“Liguei para o presidente Eunício. Já disse que, em nome do PMDB, a gente concordava inteiramente com essa decisão. Política é assim: negociação, conciliação, bom senso. Esse novo julgamento pode evitar um confronto entre dois Poderes. Ele já tem a posição do maior partido do Senado e ficou agradecido”, disse o líder do PMDB Raimundo Lira, em entrevista ao Estadão.

A ADIN a ser analisada pelo STF foi protocolada em 2016 por partidos políticos. O objetivo do pedido é submeter ao crivo do Congresso medidas cautelares previstas no Código de Processo Penal que venham a ser impostas a membros do Legislativo, assim como já acontece nos casos de prisão em flagrante.

Assessoria

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