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Campanha feita pelos sistemas COFEN E COREN diz não ao ensino de enfermagem a distância. Veja o vídeo!

O sistema Cofen/Conselhos Regionais vem realizando audiências públicas em todo o Brasil, promovendo ampla discussão sobre o assunto. Veja os detalhes!

Por Campelo Sousa

15/07/2016 às 08h45 • atualizado em 15/07/2016 às 09h44

Uma campanha realizada pelo Conselho Regional de Enfermagem (COREN-PB) destaca que o curso de enfermagem a distância deve ser proibido. O presidente do COREN, Ronaldo Beserra, falou sobre a importância da campanha.

“O ensino para enfermagem a distância é danoso a população Brasileira. A enfermagem, é a arte, a ciência de cuidar, ela dorme e acorda com o paciente. Uma vez esse cuidado sendo aplicado, não há mais o que fazer. Uma medicação sendo administrada, ela não volta mais”, destacou.

O presidente do COFEN, Manoel Neri falando sobre a importância da campanha:

A vice-presidente do COFEN, Irene Ferreira também comentou sobre o assunto:


Mobilização Nacional
O sistema Cofen/Conselhos Regionais vem realizando audiências públicas em todo o Brasil, promovendo ampla discussão sobre a formação de profissionais de Enfermagem a distância e os riscos à Saúde Coletiva. O Cofen atua, ainda, junto ao Ministério da Educação, Ministério da Saúde e ao Congresso Nacional, onde apoia o Projeto de Lei 2.891/2015, que proíbe a formação de profissionais de Enfermagem por EaD.

Profissionais de enfermagem participaram de curso em Sousa (foto: Charley Garrido)

Presidente do COREN durante curso para profissionais de enfermagem em Sousa (foto: Charley Garrido)

Ensino a distância
O ensino superior a distância ainda não tem a confiança de grande parte dos potenciais estudantes. Um levantamento feito pelo Instituto Data Popular revela que 93% dos jovens com menos de 24 anos e 79% dos que têm mais de 24 anos não querem fazer cursos a distância, nem semi-presenciais. Eles desconfiam da qualidade da formação e têm medo de o curso não ser valorizado pelo mercado de trabalho.

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Encomendado pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), o levantamento mostra que as instituições terão que fazer algumas adequações para atrair mais estudantes. “É preciso mudar a oferta de EaD [educação a distância] e é necessária uma mudança de imagem”, diz o diretor executivo do sindicato, Rodrigo Capelato.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a educação a distância vem registrando crescimento de 18% ao ano em número de matrículas. O último Censo da Educação Superior, de 2014, mostra que 1,2 milhão de matrículas na modalidade à distância, o equivalente a 90% dos cursos de EaD, são em instituições privadas.

Neste ano, o MEC homologou uma nova resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) com diretrizes e normas para a educação superior a distância. Em até quatro meses, a modalidade deverá ter uma nova avaliação e novos parâmetros de qualidade.

DIÁRIO DO SERTÃO

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