Policial que fez escolta para criança de 2 anos revela que médico ‘toca terror’ em CZ
O policial apelou a Câmara de Vereadores para votar um título de 'Persona Não Grata' ao médico
O Agente de investigação da Polícia Civil, Allan Leite, que acompanhou nesse domingo (24), Elizabete Pereira da Silva e sua filha de dois anos ao Hospital Universitário Júlio Bandeira, após a mãe denunciar recusa médica por parte Rosivan Maia Alves, ele revelou que ficou indignado com o fato.
Em entrevista à imprensa de Cajazeiras, Allan Leite disse estar falando como pai e não como policial e demonstrou indignação com a conduta do médico. “O que presenciei foi uma mãe chegar a delegacia com a filha ardendo em febre, pedindo socorro. Mulher humilde, sofredora”, contou ele.
O policial informou que se dirigiu ao local com seu colega Luiz Carlos e explicou que a presença da polícia foi no sentindo de intervir para que o médico atendesse, pois se tratava de uma pessoa da Zona Rural.
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“Falei com a atendente, depois com a enfermeira, muito educadas, mas sentia-se o terror no semblante dessas profissionais em lidar com esse profissional [médico]”, observou Allan Leite.
Ele disse que foi encaminhado ao médico e na companhia da mãe que chorava no momento, Rosivan Maia disse não saber o que a polícia estava fazendo no seu consultório: “Dr. esse consultório não é do senhor não, pertence a população de Cajazeiras porque o hospital é público”.
Allan Leite confirmou a versão da mãe, que o médico ao se dispor para atender a criança o fez com brutalidade: “Pedi a ele, Dr. atenda a criança com humanidade”.
O policial apelou a Câmara de Vereadores para votar um título de Persona Não Grata ao médico. “Quem trata bem os filhos de Cajazeiras são bem tratados, mas que não trata são repugnados”, alertou Allan.
Ainda segundo informações dele, Rosivan Maia teria se formado há um ano, na Universidade Federal de Campina Grande, campus de Cajazeiras.
Entenda
A mãe de uma criança de 2 anos de idade, moradora do assentamento Valdeci Santiago, em Cajazeiras denunciou nesse domingo (24), a negativa de atendimento por parte de um médico do Hospital Universitário Júlio Bandeira.
A agricultora Elizabete Pereira da Silva contou que levou sua filha para o hospital, pois estava com dor de garganta e febre desde o sábado (23), mas o médico identificado por Rosivan Maia Alves teria se negado consultar a menina alegando não ser urgência.
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