Acusado de envenenar a própria filha continua impune
Um ano após a morte da estudante Viviane Lima Almeida (foto), aos 16 anos, por envenenamento supostamente premeditado pelo pai da menor, Flávio Silva de Almeida, o acusado continua solto e o caso está parado. O fato foi revelado pela família da vítima, que distribuiu nota para a imprensa na esperança de que não prevaleça […]
Um ano após a morte da estudante Viviane Lima Almeida (foto), aos 16 anos, por envenenamento supostamente premeditado pelo pai da menor, Flávio Silva de Almeida, o acusado continua solto e o caso está parado. O fato foi revelado pela família da vítima, que distribuiu nota para a imprensa na esperança de que não prevaleça a impunidade.
O suposto crime ocorreu no bairro de Bodocongó, em Campina Grande, no dia 16 de abril de 2007. Na época teve grande repercussão no Estado, sobretudo pelo fato de a autoria do envenenamento ter sido atribuída ao próprio pai de Viviane, um serralheiro de 38 anos.
Flávio de Almeida é acusado de ter colocado veneno em um refrigerante com o objetivo de matar não só a menina, mas toda a família. Além de Viviane, beberam do refrigerante envenenando a esposa do acusado Vilza Lima Almeida, 36 anos, e a outra filha do casal Lorena Lima Almeida, 12 anos.
Assim como Viviane, ambas foram internadas no Hospital Regional de Urgência e Emergência de Campina Grande, mas sobreviveram à tentativa de assassinato. De acordo com a nota emitida pela família, o tio da vítima, Mário César, afirmou que Flávio está em Campina Grande e ainda não foi preso pela Polícia.
Segundo Mário César, ao procurar a delegada responsável pela investigação, Wedja de Andrade, para que alguma providência fosse tomada, a mesma informou que não pode efetuar a prisão do acusado, pois o juiz ainda não determinou nenhuma medida nesse sentido. “Nós da família queremos apenas que tudo seja esclarecido e que a justiça seja feita. Se ele for mesmo o assassino, que seja preso e pague pelo crime que cometeu”, declarou o tio da vítima.
Mário César teme que o caso caia de vez no esquecimento e que a justiça passe em branco. “Peço ao juiz responsável que dê andamento aos procedimentos legais para que a morte da minha sobrinha não fique impune”, apelou.
Emocionado, ele declarou que pede a ajuda da imprensa campinense para reforçar junto ás autoridades o clamor de justiça da família e dos amigos pela morte prematura e covarde da jovem Viviane Lima. “Se atualmente o Brasil pede justiça pela morte da pequena Isabella, nós também pedimos justiça pela morte da jovem Viviane, cujo destino as une por terem como principais acusados de suas mortes o próprio pai”, finalizou Mário César.
Fonte: Portal Correio
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