header top bar

section content

Fernando Perissè recebe ameaças de morte e promete pedir garantias de vida ao MP

Autor de várias denúncias como andam sendo distribuídos os lotes para pequenos produtores das Várzeas de Sousa, o presidente da ONG Via Sertaneja, Fernando Perissè disse nesta quinta-feira (8) que recebeu ameaças de morte do radialista Gil Silva, proprietário da Rádio Comunitária Sousense FM. O fato, segundo Perissè, teria ocorrido na tarde de ontem (8) […]

Por

10/01/2009 às 17h31

Autor de várias denúncias como andam sendo distribuídos os lotes para pequenos produtores das Várzeas de Sousa, o presidente da ONG Via Sertaneja, Fernando Perissè disse nesta quinta-feira (8) que recebeu ameaças de morte do radialista Gil Silva, proprietário da Rádio Comunitária Sousense FM.

O fato, segundo Perissè, teria ocorrido na tarde de ontem (8) em plena via pública quando a esposa e outros familiares do acusado estavam sendo procurados por jornalistas de um canal de televisão para dar versão sobre as denúncias veiculadas esta semana de que mais de cinco parentes da senhora Eliana Marques, esposa de Gil Silva, teriam sido contemplados com lotes destinados aos pequenos produtores do Projeto de Irrigação.

Na opinião do denunciante, cerca de 178 lotes deveriam ser entregues a colonos, filhos de colonos e pessoas carentes do município de Sousa. Para ele, houve “apadrinhamento político”. Fernando deixou claro que tudo foi articulado pelo deputado Lindolfo Pires. “Entregaram as terras das Várzeas de Sousa a pessoas que moram na Praia de Manaíra em João Pessoa, a donos de mercadinhos na cidade de Sousa e outras pessoas que são donas de boas casas e até carros de cabine dupla”, frisou.

Fernando Perissè informou também que as ameaças partiram quando ele se encontrava dentro de um carro. O caso foi todo filmado pelas câmeras da TV Correio que fazia a reportagem. Além de ter partido para a vítima, o radialista também teria ameaçado o cinegrafista do canal de televisão que fazia as imagens.

Nesta sexta-feira (9), Perissè deve procurar o Ministério Público para pedir garantias de vida. “Estou correndo risco de morte por denunciar atos irregulares que contam com a conivência do Governo do Estado e alguém tem que tomar providências”, finalizou.

LEVI DANTAS
Da redação do Diário do Sertão em Sousa

Tags:
Recomendado pelo Google: