Zagallo, um legado de amor pela “amarelinha”
Por Reudesman Lopes Ferreira – O mundo e principalmente o Brasil se despediram na tarde do domingo dia 7 deste janeiro, de uma das maiores lendas do futebol nacional e internacional, Mário Jorge Lobo Zagallo. Mestre no mundo da bola, esse nordestino de nascimento, carioca na sua longa vida quando chegou aos 92 anos de idade, será lembrado como um verdadeiro “professor” do futebol.
Ainda muito jovem, chegando de Sergipe no Rio de Janeiro, vestiu as camisas do América Carioca, Flamengo, Fluminense e Botafogo. A elegância do seu futebol e a sua aplicação tática aliada à técnica que mostrava em campo logo o levou a Seleção Brasileira e tornou-se o “formiguinha” e, essa denominação foi dada pela sua maneira de atuar, fazia como ninguém já naquela seleção de 1958 o “vai e vem” incansável, atacava e defendia com muita plasticidade.
Campeão em 1958 no primeiro título do Brasil em Copas do Mundo, o “velho lobo”, tornou-se bi campeão em 1962. De jogador, Zagallo passou a ser treinador e, chegou a Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1970, importante frisar, comandar aquela que foi a maior e melhor seleção do Brasil de todos os tempos, com craques na melhor das concepções desta palavra. No México ele levantou a taça de Tri Campeão Mundial de Futebol com a nossa seleção, mas, desta feita, ele era o seu treinador e tornou-se o único brasileiro a ser campeão mundial como jogador e treinador. Em 1994, lá estava novamente o “professor”, desta feita, como auxiliar de Carlos Alberto Parreira na Copa do Mundo dos Estados Unidos e, deu mais uma vez o Brasil como tetra campeão mundial e Zagallo se tornava o único tetra no planeta.
Nas homenagens prestadas a Zagallo não faltaram palavras como: professor, pai e amigo, assim era o homem do “emblemático 13”.
Mas, o principal legado que ele deixa ao povo e para o povo brasileiro, principalmente nós amantes do futebol, é o seu eternizado amor pela Seleção Brasileira e pela “amarelinha”.
Zagallo nos deixou em um momento de turbulência que se vivencia no alto escalão do comando do futebol brasileiro e principalmente na nossa seleção brasileira.
Obrigado “velho lobo”, descanse em paz “professor”, você sempre será lembrado por todos aqueles que amam o futebol.
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
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