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Maria do Carmo

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Vacinas contra COVID-19 no Brasil

09/11/2020 às 16h07

Frasco rotulado como vacina contra Covid (Foto: Reuters / Dado Ruvic)

Os avanços dos testes para a fabricação de vacinas no combate ao COVID-19 está, de certa forma, tranquilizando e tornando otimista a população do mundo inteiro para a segurança com um meio de imunização contra o vírus.

Mesmo com os danos causados pelo coronavírus: a morte de muitos, o sofrimento daqueles que perderam seus entes queridos, por outro lado, vale salientar que atualmente as pessoas têm mais acesso às informações de como se processa “o fazer” uma vacina. São várias etapas a ser seguidas; desde a pesquisa científica, todos os protocolos de resultados das hipóteses, bem como as regulamentações para ser comercializadas e aplicadas nos seres humanos.

A rapidez na qual vem acontecendo todo o processamento de forma responsável e criteriosa dos resultados eficazes para a fabricação da vacina contra COVID-19   um grande desafio para a comunidade científica do mundo atual. O que antes transcorriam anos para a fabricação de uma vacina, hoje em plena fase crítica de uma pandemia, já há notícias de que este meio eficaz para salvar vidas está bem mais próximo de chegar.   

Segundo a (OMS) Organização Mundial de Saúde há em todo o mundo 190 pesquisas em andamento entre elas 10 em fase clínica. Neste último grupo estão os testes finais da vacina CHADOX-1 o AZD 1222, mas conhecida como a vacina da Universidade de Oxford na Inglaterra em parceria com o Laboratório Atrasenica sendo hoje uma das mais avançadas em desenvolvimento no mundo. ”As etapas estão ocorrendo em paralelo, já estamos preparando as fábricas para a produção da vacina assim que aprovada”, diz o cientista de Oxford. Acrescenta o cientista, que o processo de desenvolvimento da vacina contra COVID é um resultado de anos de pesquisa anteriores, não pulou nenhuma etapa e passou por Comitês de Ética Independentes (CEI).

No Brasil, a Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ)  é a instituição responsável para a produção da popularmente falando a “vacina de Oxford”, em parceria com o Instituto Bio-manguinhos que está adaptando sua fábrica e ingredientes, enquanto isso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) está implantando um processo de submissão e avaliação dos resultados parciais (Rolling Submission) que permite uma aprovação mais rápida.) Afirmou Níbia Trindade Lima presidente da FIOCRUZ).

A vacina CORONAVAC está na fase 3 dos testes sendo os mesmos desenvolvidos aqui no Brasil pelo Instituto Butantã em parceria com Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e a Farmacêutica chinesa Sinovac Life Science. Pontuou Dimas Covas vice-presidente do Instituto Butantã que agora em outubro houve o encerramento da aplicação da vacina CORONAVAC em todos os voluntários ficando no aguardo dos resultados possivelmente no mês de janeiro.

O Brasil é um dos países bem aparelhado com instituições e órgãos regulamentados ligado ao Ministério da Saúde assegurando autonomia nas resoluções que diz respeito a segurança e a eficácia das vacinas.  E assim estão elencados: o Conselho Nacional de Saúde (CNS), a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), e os Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) são órgãos examinadores do projeto de pesquisa cabendo a responsabilidade pelas decisões sobre a ética da pesquisa a ser desenvolvida. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é uma agência reguladora e de supervisão dos produtos para aprovação e possível comercialização.

O Brasil está no 1º pelotão dos países a  fabricar vacinas para imunizar a sua a população assim como Estados Unidos,  Países da União Européia e o Japão.Mesmo as vacinas estando prontas,há a logística para sua aplicação como:fabricação dos insumos necessários como seringas, agulhas,  e outros, assim como o transporte adequado e a participação do SUS na distribuição nos postos de saúde seguindo os critérios de cada demanda da população.

A OMS adverte que não há vacinas disponíveis: há várias em fase de testes. Ainda precisa de mais paciência. A pressa é inimiga da perfeição.

Professora Maria do Carmo de Santana

Cajazeiras, 05 de Novembro de 2020


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Maria do Carmo

Maria do Carmo

Professora da Rede Estadual de Ensino em Cajazeiras. Licenciatura em Letras pela UFCG CAMPUS Cajazeiras e pós-graduação em psicopedagogia pela FIP.

Contato: [email protected]

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Professora da Rede Estadual de Ensino em Cajazeiras. Licenciatura em Letras pela UFCG CAMPUS Cajazeiras e pós-graduação em psicopedagogia pela FIP.

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