Tyrone, Zenildo e a oração de São Francisco
POR PETSON SANTOS – A desistência do vice-prefeito Zenildo Oliveira da candidatura a prefeito de Sousa, no Alto Sertão da Paraíba, é a prova de que lealdade não existe no dicionário da política.
Um dos maiores empreendedores do Semiárido nordestino, Zenildo tinha tudo para ser um grande gestor, pela experiência na iniciativa privada, em empresas que dão certo. Com ele, Sousa, não tenho dúvidas, teria muito a crescer.
Em praticamente todas as entrevistas coletivas em que era perguntando sobre seu sucessor, o prefeito Fábio Tyrone (PSB) dizia e repetia: “Zenildo é o nome”. E a manifestação era o óbvio, pois em 2016, Zenildo desistiu de ser candidato e anunciou apoio a Tyrone, numa campanha que, se o CEO da Pau Brasil persistisse, teria tudo para ser muito disputada.
Em 2024, Zenildo não teve de volta o que deu a Tyrone. Sem o esperado apoio, se resignou na desistência. A recíproca não foi verdadeira. A oração de São Francisco só Zenildo rezou.
E QUAL SERÁ A DECISÃO DE ZENILDO?
Depois da desistência, Zenildo ainda não disse publicamente qual será sua decisão. Quem ele vai apoiar nas eleições deste ano? Dificilmente, será Helder Carvalho, o escolhido de Tyrone.
Inclusive, Tyrone disse na última coletiva que não consegue falar com seu vice. “Ligo e ele não atende”. Mas, porém, os telefonemas de Gilberto Sarmento, o candidato da oposição, Zenildo atende. Por que será?
Pelo que se desenha, Zenildo pode apoiar Gilbertão. Ou, no máximo, ficar neutro. O que é uma forma de votar contra Tyrone.
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
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