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Francisco Inácio Pita

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Tragédias no Brasil e porque elas acontecem

13/05/2024 às 17h01

Rio Guaíba após chuvas intensas na região da Usina do Gasômetro, cartão-postal de Porto Alegre (Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil)

Por Francisco Inácio Pita – Em tragédia como essa que está acontecendo no Rio Grande do Sul e outras que já aconteceram no Brasil, dificilmente aparece quem assume a culpa, aliás, a própria Constituição Brasileira dá o direito de ninguém constituir prova contra a si mesmo, mas tem alguém que podia ter tomado as providências antes e não agiu como manda a sua verdadeira obrigação de bom gestor público. Os governantes sabem que em sua cidade, se chover muito vai provocar alagamentos e consequentemente uma tragédia, mas a maioria quer passar pelo problema para ir levar ajuda e fazer a sua politicagem. Eles deviam ter feito a prevenção, e assim, não teriam prejudicado o povo da sua cidade muitas vezes, por falta de atenção, causa um enorme prejuízo aos cidadãos, as famílias e pequenos comerciantes que muitas que perdem seus bens aleatoriamente. O gestor foi eleito para representar a população em todas as ocasiões, evitar que o mal aconteça, mas a maioria falta o bom senso e a devida responsabilidade de administrar os bens públicos que pertencem ao próprio povo. Veja também, que muitos gestores públicos pelo Brasil afora, gerenciam o seu município como se todos os bens fossem de sua propriedade privada.

“O roteiro é sempre o mesmo: ocorre uma tragédia ambiental, políticos e autoridades sobrevoam a região devastada, governantes declaram estado de calamidade pública e, como se não tivessem culpa no cartório, anunciam a liberação emergencial de recursos para remediar os estragos. Foi assim nas enchentes em São Paulo que resultaram na morte de 65 pessoas no ano passado. Foi assim quando fortes chuvas provocaram deslizamentos de terra na Região Serrana do Rio e matou 918 pessoas. Está sendo assim, agora, no Rio Grande do Sul. No último domingo dia 5 de maio de 2024 o estado recebeu uma comitiva formada pelo presidente da República, o chefe da Câmara, do Senado e do Tribunal de Contas da União (TCU), além de treze ministros de Estado. Com ares de consternação, eles saíram de Brasília às pressas com a promessa de socorrer os gaúchos no pior desastre natural de sua história. O líder da missão, o presidente Lula, sobrevoou a cidade de Porto Alegre, com o governador Eduardo Leite, anunciou verbas bilionárias para as regiões afetadas e prometeu que finalmente sairá do papel um plano de prevenção para que a gente pare de correr atrás da desgraça.”

Fonte: https://veja.abril.com.br/brasil/despreparo-e-descaso-o-que-esta-por-tras-da-tragedia-no-rs.

As tragédias semelhantes a esta do Rio Grande do Sul, são as mesmas existente no Brasil em outras eras, nada mais é do que a falta de estrutura urbana, planejamento na estrutura ambiental das cidades, malformação na localização urbana, plano diretor ultrapassado, falta de gerenciamento dos recursos públicos direcionados aos perímetros urbanas, “lembrar que prevenir é melhor do que remediar” e outros itens semelhantes. Só fecha a porta depois que o malfeitor entra e destrói tudo. Para ser mais claro, todos governantes sabem que se cair muitas chuvas seguidas em sua cidade, a população vai ser penalizada e consequentemente pagar um preço muito alto, e sofrendo os verdadeiros efeitos. Muitos gestores vão aproveitar a situação para fazer uma verdadeira politicagem. Esse é o retrato do Brasil que não devia existir.

Mote: quem deixa de evitar uma tragédia
com certeza falta amor no coração.

Os governantes estão sempre em revelia
não se preocupam com a forma de viver
do povo pobre que devia entender
e terminar por viver só de agonia
os gestores têm seu passo de magia
com a forma de bondade e emoção
traz para o povo sofrido a condição
de viver temporária em sua média
quem deixa de evitar uma tragédia
com certeza falta amor no coração.

O Brasil é um país sensacional
como manda o poder do criador
os governantes não tem o grande amor
com a forma de ser bom no total
deixa uma parte do povo passar mal
ao invés de fazer sua prevenção
tem o poder de cuidar com atenção
mais não cuida e faz até comédia
quem deixa de evitar uma tragédia
com certeza falta amor no coração.

Finalizo este trabalho não enfadonho
como manda o valor da minha vida
sei que um dia daqui farei partida
mas vou realizar o meu sonho
seguirei minha vida bem risonho
com a paz de Jesus na minha mão
farei sempre uma poderosa ação
com o saber de uma grande enciclopédia
quem deixa de evitar uma tragédia
com certeza falta amor no coração.

Muito obrigado a todos e até ao nosso próximo trabalho.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

Francisco Inácio Pita

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Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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