Sucessão estadual
Por José Ronildo – Estamos distantes da campanha eleitoral para sucessão estadual, no caso, governador. Ainda teremos a eleição municipal, entretanto, o próximo pleito estadual vez por outra aparece no radar. Uma coisa é certa, algumas lideranças já estão, lógico, de olho no próximo pleito e sonhando com o Palácio da Redenção.
Pela oposição, o jovem político que teve a coragem de não disputar à reeleição como deputado federal, Pedro Cunha Lima, filho de Cássio, se saiu muito bem na última disputa, enfrentando o governador João Azevêdo, levando o embate para o segundo turno, e ganhando em Campina, sua terra e para surpresa de todos, na região metropolitana de João Pessoa, no segundo turno, perdendo com uma diferença muito grande no interior, em cidades médias e pequenas, onde ele não contava com o apoio dos prefeitos e que evidentemente têm um peso muito grande nas disputas eleitorais. Pedro não teve como entrar nesses municípios.
Efraim Filho que queria ser candidato ao Senado pela do lado de João, preferiu aceitar um convite de Pedro para mudar de lado e disputar o mandato, entretanto, não levou os prefeitos que o apoiavam. É bem verdade que cada eleição tem sua história e novos nomes podem surgir e conquistar a simpatia do povo, independentemente de ser liderança tradicional com vários mandatos, ou nomes novos.
A saída de João para disputar o Senado ainda é uma incógnita. Ele procurou fortalecer o seu partido, o PSB, na janela partidária, atraindo vários prefeitos para a legenda, dando sinais de que pretendia deixar o governo para disputar o Senado, entretanto, recentemente disse que se a base não estiver unida, ele pode permanecer no governo até o final do mandato como fez Ricardo Coutinho.
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Na sua base tem dois grupos distintos que querem a vaga de candidato ao governo. O deputado estadual Adriano Galdino, do Republicanos, inclusive já se lançou e disse que contava com o apoio de 20 deputados estaduais.
Agora com a possibilidade de ascensão do deputado federal Hugo Mota para presidência da Câmara Federal, alguns analistas acham que ele se fortalecerá muito. Fala-se também na possibilidade dele disputar uma das vagas para o Senado. Uma coisa é certa. Não é fácil. Precisa ter coragem.
Já o PP, formado pela família Ribeiro, de Campina Grande, sonha em ver a ascensão do jovem vice-governador Lucas Ribeiro ao governo, substituindo João e consequentemente alçado como candidato a governador. Ele é filho da senadora Daniela Ribeiro e sobrinho do deputado federal, Agnaldo Ribeiro.
Vez por outra o nome do senador Efraim Filho também surge como provável candidato ao Governo, mas não estamos observando determinação por parte do senador, inclusive tem andado distante da campanha eleitoral Paraíba afora. Em Cajazeiras, por exemplo, Efraim não deu ar da graça, como fez Lucas e Daniela.
Ainda tem o nome da ex-prefeita de Pombal e ex-deputada estadual que disputou o Senado na eleição passada, após a desistência de Agnaldo Ribeiro, convidada pelo governador. Caso João tenha algum receio em disputar o Senado e permaneça no Governo, ela poderia ser alçada à condição de candidata ao governo pelo PSB.
Enfim, depois das eleições municipais, certamente as atenções estarão voltadas para a formação da chapa: governador e os dois senadores, do lado da situação e da oposição.
Participando
O deputado estadual Júnior Araújo, além de Cajazeiras, vem participando ativamente da campanha eleitoral, prestigiando as lideranças políticas aliadas em diversos municípios. Júnior é detentor de uma grande base eleitoral em diversas regiões do Estado.
Conexão Mundo
O governador João Azevêdo participou sexta-feira (6), na Escola Cidadã Integral Técnica (ECIT) Alice Carneiro, em João Pessoa, da solenidade de pré-embarque de mais 100 estudantes que viajaram no fim de semana para o Reino Unido pelo Programa Conexão Mundo, edição 2024-2025. A iniciativa oferece a jovens paraibanos a oportunidade de vivenciar uma experiência de intercâmbio internacional no ensino médio, em imersão cultural e acadêmica.
Indeferimento
O advogado Jeová Campos assegurava que Chico Mendes podia ser candidato a prefeito de Cajazeiras. Não foi o entendimento da justiça eleitoral.
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