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José Antonio

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Sofia, minha primeira neta, celebra 15 anos

28/04/2023 às 19h32

Coluna de José Antonio

Por José Antonio – Nasceu, na cidade de Recife, no dia quatro, do mês cinco, às cinco horas da manhã, de 2008, a minha primeira neta, filha de José Antonio Filho e Érica. Foi registrada e batizada com o nome de Sofia, que em grego significa sabedoria. Nesta data passava a ser a quarta mulher de minha vida: minha mãe, Leopoldina, minha esposa Antonieta, que tem nome de rainha e minha única filha Letícia, que em latim significa alegria. Em 2019, nascia Lis, filha de Sávio e Kassandra e meu jardim ficou mais florido, muito embora tenha perdido a flor mais perfumada, em 2015, minha mãe Leopoldina.

Minha mãe, do alto de sua experiência e grande observadora, sempre enfatizou a relação de seu marido Arcanjo com os netos: nunca vi este homem colocar no colo nenhum dos filhos e agora vejo-os fazendo dele “gato e sapato” e pude presenciar a alegria de meus pais sempre que mais um neto nascia: era a ampliação da família, a continuidade do nome. Hoje são trinta e três netos.

Eu tive a felicidade de ter sido criado por duas mulheres: minha mãe e minha vó paterna Bilinha (Isabel), que morava na casa de meus pais. Dela tenho gratas e felizes lembranças: foi vó Bilinha que me ensinou a rezar e me salvou de muitas cipoadas de minha mãe porque era ela o meu escudo, já que me protegia “debaixo de sua grande saia”.

Em 2008, apenas Sales, Lúcia, Linda e Francineide já tinham netos. Mas a que me chamava mais a atenção era Lúcia com a “paparicação” com suas duas netas e um neto. Bastava um de eles piscar um olho ou andar de um jeito diferente que se transformava na coisa mais bonita e inteligente do mundo e gastava logo os créditos de seu celular telefonando para os outros filhos e amigos para contar a novidade. Não dar nem para explicar. Eu ficava me perguntando: será que eu vou ser do mesmo jeito? Hoje, todos os meus oito irmãos já têm netos e são mais paparicados do que tudo no mundo.

É outra etapa da vida que você começa experimentar novos sabores: felicidade, alegria, perseverança e gratidão.  Diz um deles: é muito gostoso ser avô.

Hoje já tenho oito netos, mas sempre as preocupações são com as netinhas: no inconsciente o avô já está pensando e querendo que sua neta seja uma miss, uma rainha, uma cientista.

Passados 15 anos, vejo Sofia, já mais alta do que o avô, belíssima e encantadora. Fico muitas vezes preocupado com os seus desejos para o futuro, com a sua educação e me pergunto: será que a verei formada? Vejo suas tendências para ser arquiteta, mas será isto que ela quer?

O que deve fazer um avô neste instante? É desejar muitas felicidades a sua netinha, que hoje se transforma numa bela jovem, para que ela possa viver num mundo melhor e com sabedoria vencer todos os obstáculos que encontrar na sua caminhada, que possa abrigar Deus em seu coração e que tenha como orientação de vida amar ao próximo, cultivar a mais nobre e sublime virtude que é a gratidão, amar e respeitar os seus pais e amar muito o seu irmão Heitor.

Que Sofia seja patrocinadora da nossa alegria, da nossa felicidade e encantamento. Seja bem-vinda ao mundo da juventude!

Parabéns Sofia, minha sábia neta.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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