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Reudesman Lopes Ferreira

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Situações complicadíssimas

27/03/2017 às 16h57

Aquilo que nas duas primeiras partidas se mostrava como “favas contadas” para a classificação do Atlético nas semifinais do paraibano, complicou e, muito. Aquilo que quando bem antes do campeonato iniciar, no anuncio da sua comissão técnica parecia caminhar para uma bela campanha do Paraíba no paraibano 2017, bastou a bolar e nem precisou mais de dois jogos para logo se perceber que no caminho do time coral viria um grande drama.

É meus amigos do futebol, pelo momento que estamos vivenciando dos nossos dois representantes, só mesmo com dois milagres, um para colocar o Atlético no G4 e outro para tirar o Paraíba da segunda divisão em 2018, poderia nos salvar nesta competição. E o que realmente aconteceu para que chegássemos a este ponto? Vou responder. Começando pelo Paraíba, entendo que o projeto montado pelo treinador Jorge Luiz não tinha como dar certo e realmente não deu. Ouvi várias entrevistas dele afirmando que 90% dos atletas foram da sua indicação e, fidalgo como o é, jogou em si toda a culpa pelo até então fracasso do seu time.

Na verdade, pensou ele que trazendo jogadores da Copa Fares Lopes, estes teriam bom desempenho aqui no campeonato paraibano, foi uma aposta audaciosa e que custou e muito ao clube Paraíba e que neste momento paga um preço muito caro pela decisão lá da formação do time. Tiko ainda tentou reverter a situação, entretanto, no nosso entendimento, tardiamente. O Atlético foi diferente, começou encantando e enganando a todos nós, aqueles jogos contra o Botafogo e o Campinense, não deixavam dúvidas, tínhamos um time para chegar lá nas semifinais.

Ser campeão é outra coisa e, hoje, vejo quase impossível um time que não seja o Botafogo, Campinense ou Treze ser campeão paraibano e são minhas estas conjecturas. Pois bem, a contusão de Rato mudou o rumo do Trovão, ele era o homem que ditava a cadencia do samba atleticano e, quando voltou já não era mais o mesmo jogador. Depois, os elogios soaram muito mal para o rendimento do coletivo do time, até este momento, nenhum dos jogadores do meio campo para frente gosta de passar a bola ao companheiro mais bem colocado, todos querem ser o “Pelé”.

Vieram então as derrocadas e, a principal delas, perder para o Auto Esporte em pleno Perpetão. Assim, nos complicamos. E ainda poderemos chegar lá? Claro, mas, temos que passar por profundas mudanças o que não será tão fácil após quase um campeonato chegando ao seu final.

Jogou a toalha

O Paraíba Esporte Clube dispensou, de uma vez, seis jogadores, foram demitidos: o lateral esquerdo Arnold, o zagueiro Correia, o goleiro Ricardo, o meia Tobias e os atacantes Vavá e Daniel Piauí. Os motivos foram: os salários considerados altos e a pouca produtividade destes para com o clube. A novidade destas dispensas ficou por conta do jogador Arnoldo que teve seu nome divulgado pela imprensa local como sendo um atleta desejado pelo Campinense Clube, pelo que se vê tudo não passou de pura especulação da crônica esportiva. Estas dispensas nos mostra que o time abdicou do campeonato.

Garantido

Ainda faltam quatro rodada para o fim da primeira fase do Campeonato Paraibano, mas, o Botafogo já está classificado para a fase semifinal. A vitória sobre o Auto Esporte na última rodada, fez o time da Maravilha do Contorno abrir 13 pontos em relação ao quinto colocado que é o Serrano e, como resta mais quatro rodadas, portanto 12 pontos em disputa, o time da capital já está garantido entre os quatro primeiros que avançarão para a próxima fase do campeonato. Mais que isso, o time Botafoguense não pode mais ser ultrapassado sequer pelo Auto Esporte que é o terceiro colocado e pelo Treze, quarto colocado, assim, levará vantagem no mata-mata.

BOLA DENTRO

Para a diretoria do Atlético que atentou em baixar os preços dos ingressos para o jogo contra o CSP. A motivação para o torcedor é excelente já que o time em campo não vem dando as vitórias que a galera sonhava. Isso vale uma NOTA 10!

BOLA FORA

Para a diretoria do Auto Esporte que após ver o seu time sair da lanterna e chegar ao G4, não vem cumprindo com os compromissos financeiros com os seus jogadores. Isso vale uma NOTA 0!


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

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