Se houver eleição
Há uma PEC em tramitação na Câmara dos Deputados, a de número 56/2019, de autoria do deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC) que, se aprovada no Congresso Nacional, prorrogará os mandatos de prefeitos e vereadores por dois anos. A PEC propõe que as eleições no país sejam feitas todas conjuntamente, a partir de 2022, de quatro em quatro anos. Daí a necessidade de prorrogação dos mandatos atuais.
Se a PEC não for adiante, aí então teremos as eleições municipais previstas para 2019, inclusive em Cajazeiras, claro. E embora não seja vidente para ver o futuro, sou capaz de apostar nos nomes que serão candidatos a prefeito na terra do padre Rolim.
Para chegar a eles, vou utilizar o método da exclusão, ou seja, retirar do “balaio” aqueles que têm pouquíssima ou nenhuma chance de se candidatar.
1º) Carlos Antônio Araújo de Oliveira – o ex-prefeito não pode ser candidato por implicações judiciais. É inelegível;
2º) Denise de Albuquerque Oliveira – a ex-prefeita não tem implicações judiciais de inelegibilidade, porém, na condição de Secretária Executiva do Estado, teria que renunciar ao cargo e, em caso de derrota, seria complicado retornar ao mesmo. Por isso não acredito que venha a se candidatar;
3º) Carlos Filho – o jovem médico, filho do casal de ex-prefeitos, ainda que possa herdar parte do prestígio eleitoral dos pais, é imaturo politicamente, e colocaria em alto risco o espólio político da família. Não será candidato;
4º) Jeová Campos – embora tenha um mandato de deputado que lhe permita disputar a eleição municipal e, em caso de derrota, continuar deputado, tem compromissos públicos assumidos que absolutamente inviabilizam uma candidatura sua. Não será candidato;
5º) Chico Mendes – embora o atual prefeito de São José de Piranhas esteja dentro do prazo para fixar domicílio eleitoral em Cajazeiras no intuito de concorrer à sucessão, ele não o fará. E por motivo muito simples: tem mais chances de reeleição na antiga Jatobá do que eleição em Cajazeiras. Não será candidato.
Feitas as exclusões com as respectivas justificativas, atrevo-me a, novamente justificando, formar as chapas que efetivamente disputarão a Prefeitura de Cajazeiras no ano que vem, caso haja eleição: de um lado o prefeito José Aldemir (PP), tendo como vice o atual vereador Marcos Barros (PSB), o que arrasta para seu grupo o apoio do deputado Jeová Campos (PSB) e neutraliza a presença do Governo do Estado na disputa.
Do outro lado, o deputado Jr. Araújo (Avante), que se perder, pouco perde e volta à ALPB, com o vereador Juscinério Félix (PSB), de forte apelo social e igualmente ligado ao Governo do Estado.
Se houver eleição!
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