Resposta ao internauta do Diário do Sertão
Aprendi no decorrer da minha vida que devemos respeitar as pessoas, e este é meu papel como diretor deste periódico durante estes quase quatro anos de sua existência, e diga-se de passagem, desde do início do Diário do Sertão, ainda como Portal Notícia, aqui desejei trazer as informações como elas são, ouvindo os dois lados.
Claro que não agradamos sempre, como se diz no dito popular: “Nem Jesus agradou a todos” e principalmente quando se mexe com notícia, pois nem sempre o que está publicado é unânime, sempre vai ter alguém contrário a tal notícia, em especial quando esta vem estampada na principal do site.
E quando se fala em agradar, ressalto a flexibilidade e compreensão aos erros de português, visto que estes são também encontrados em sites nacionalmente renomados. Para muitos a língua portuguesa é uma das mais complexas gramaticalmente se comparada a todas as outras. Observamos isso nos próprios comentários aqui enviados, quando não os escolhemos por coerência gramatical, mas por respeito ao ser humano. Como Marcos Bagno, mineiro de Cataguases, aborda a forma preconceituosa com que a língua é tratada na escola e na sociedade em seu livro Preconceito Lingüístico – o que é, como se faz. 15 ed. Loyola: São Paulo, 2002. O autor trata de como se ensinar o português; o que é um erro; a paranóia ortográfica (procurar imediatamente erros na produção de textos das pessoas). Reconhece que o preconceito lingüístico está aí, firme e forte, e que mudanças só acontecerão quando houver uma transformação radical do tipo de sociedade em que estamos inseridos. E como a língua portuguesa é mesmo sujeita as mudanças sociais, não é a toa que a pouco tempo tivemos, e ainda estamos tendo que nos adaptarmos aos novos códigos, novas Leis Ortográficas.
Aqui na redação sempre passo para a equipe a seguinte frase: “Sempre busque saber o que vocês vão publicar, se tem veracidade, busque ouvir as duas partes”, pois entendo que depois da notícia publicada não tem mais jeito, tá no ar, vai ser comentada e aí está o problema.
Um detalhe para os que acessam este espaço na rede mundial de internet: minha religião é católica, mas nunca privei a equipe de publicar nenhuma matéria que fosse contrária a minha crença, pois entendo que somos vistos por todas as religiões e cultos.
Tenho minha opinião política e todos da redação sabem em quem votei nas eleições deste ano, porém em nenhum momento impedi que determinado jornalista, colunista, da equipe ou não do DS, publicasse sua matéria contra aqueles os quais defendia, só pedia uma coisa, que olhassem os dois lados da moeda e quem estava dizendo a verdade, ou pelo menos, o mais próximo possível dela.
Durante alguns meses caro internauta, estamos crescendo de forma que nem eu entendo, mas em uma das minhas reflexões compreendi que tudo gira em torno do trabalho e se trabalhamos com seriedade tudo vai à frente, e vai mesmo, pois alguns meses atrás perdemos o 6º lugar, mas para a alegria de todos que fazem parte do Diário do Sertão voltamos a este lugar há um mês, e um detalhe, agora estamos com quase seis pontos na frente do sétimo lugar.
Pedi esta semana mais determinação da equipe, pois entendo que é questão de tempo para assumirmos o 5º lugar.
Muitos me diziam: "um portal do interior, não tem chance de brigar pelos primeiros lugares". Mas hoje sei que tem. Como dizia um amigo: "que acredita e trabalha sempre alcança o seu objetivo".
Neste final de ano peço desculpas aos que foram desagradados, aos que não gostaram de alguma informação e/ou comentário publicado. Por fim, felicito aos que nos ajudaram a chegar até aqui. Paz, saúde e força de trabalho à toda nossa equipe. Um muito obrigado a Deus (em primeiro lugar), a minha esposa Josirleide, minha irmã Polliana, a Raquel e Lidiane (sintam-se vitoriosas juntas comigo neste projeto), além de Thadeu (este amigo que se integrou a equipe este ano), ao meu irmão Pablo e meu Pai Mário Alves, o meu amigo Roberto (como costumo dizer o homem do design), e a Ângelo Lima. Aos amigos, Levi Dantas e Beto, pela força em Sousa e quando falo na cidade sorriso penso num grande projeto que temos para 2011 nesta cidade. Não esquecendo o televisivo Heron cid, amigo de todas as horas lá na capital paraibana. Valeu a todos.
Termino com a frase que era usada pelo meu amigo, hoje junto à Deus, Cláudio José: "Não somos os melhores (sites), também não somos os piores, somos apenas um pouquinho diferentes” (frase adaptada).
Feliz 2011 para todos.
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