Questão de Ordem – Vestígios I
Os grandes vencedores das urnas no dia 26 de outubro, além do governador RC e sua vice, Lígia Feliciano, já são objeto de comentários em toda a Paraíba. A nível estadual registre-se os nomes de, Efraim Morais, Damião Feliciano, Irmãos Cartaxo, Estela Bezerra, Ricardo Barbosa, a dupla da comunicação, Luis Torres e Célio Alves, os Vital. Aqui no sertão os olhares estão direcionados para, Carlos Antonio e Denise, Jeová Campos, Maura Sobreira/Rivelino, Fábio Tyrone, Lindolfo Pires. Se essas figuras políticas estivessem para avaliação na bolsa de valores, a cotação estaria disparada.
Vestígios II
Se formos analisar pelo lado dos gestores municipais da região, coloquemos em evidência, Gervásio Gomes, Emanoel Messias, Aurileide Egídio, Damísio Mangueira. No Vale do Rio do Peixe, o quarteto acima vai ser recebido com tapete vermelho/laranja no palácio da redenção. O conceito desses gestores junto a RC já era muito bom, agora está nas alturas. Mas aqui entre nós, fizeram por merecer, agiram com coragem e desprendimento na hora de decidirem. Quem planta colhe.
Vestígios III
Ricardo Coutinho desenhou sua escalada para a vitória, quando fechou aliança com o PT no primeiro turno, ao declarar apoio a Dilma minutos depois da sua ascensão ao segundo turno. Para fechar sua caminhada rumo ao sucesso da reeleição, ele foi agraciado com o apoio do PMDB, que já foi um desdobramento da decisão de apoiar Dilma, contrariando uma aliança do seu partido a candidatura do presidenciável Aécio Neves. Todos esses lances sinalizaram pela vitória nas urnas.
Disputa I
Com muita clareza, Ricardo Coutinho já se manifestou favorável a uma intensa e corajosa movimentação junto aos deputados estaduais eleitos, no sentido de eleger um presidente aliado. Isso acontece em virtude da relação tumultuosa que desenvolveu nos quase quatro anos com o atual presidente, deputado Ricardo. Como é público e notório, Ricardo Marcelo, orquestrou e comandou um considerável número de deputados, que se colocaram ao seu inteiro dispor a fazer uma oposição odiosa e não propositiva ao seu governo. Agora, sem pestanejar, o governador já declarou que vai articular junto a sua bancada e aos demais deputados eleitos, uma virada nessa situação.
Disputa II
O fato deve se registrar frente a uma bancada diminuta, que o governador reeleito conseguiu fazer no primeiro turno. A pancada do bumbo é outra e a reversão desse quadro nos parece iminente. Dos 36 deputados eleitos, Ricardo Coutinho contabiliza apenas 12, mas já desencadeou articulações para alcançar os 19 deputados necessários para a primeira vitória na nova Assembleia Legislativa. Diante do panorama atual, já há informações que a fila de deputados tá grande para aderir ao ninho girassol.
Números I
Ninguém é inocente ou míope para não ter percebido, que os números saídos das urnas neste dia 26 não foram agradáveis para a situação nos municípios de Uiraúna, Poço Dantas, Cachoeira dos Índios, São José de Piranhas, Bonito de Santa Fé, Sousa, Bom Jesus, Aparecida, São Francisco, só para referir-me as regiões de Sousa e Cajazeiras. Nitidamente a luz amarela acendeu nesses municípios para a disputa municipal de 2016 e os atuais mandatários vão ter que discutir estratégias de reverter essa margem apertada que brotou das urnas.
Números II
A coisa se agrava ainda mais nos municípios onde os seus atuais prefeitos não apoiaram a reeleição do governador Ricardo Coutinho. O fato é que sempre que nos referimos as eleições municipais, as expectativas giram em torno dos candidatos que são abençoados com o apoio do governante estadual, diante disso, disputar um mandato me prefeito em Município pequeno sem a anuência do governador do Estado não é uma situação confortável, o termo mais corriqueiro nessas ocasiões é, e máquina estadual tá com quem?
Virada I
Essa é a segunda vez, que o município de Triunfo assiste a uma vira espetacular numa eleição de segundo turno, em 2010, quando Maranhão e Ricardo disputavam o governo, o então governador Maranhão, que concorria a reeleição venceu com folga no primeiro turno, agora não foi diferente, Cássio colocou mais de 500 votos de maioria em 5 de outubro, mas Ricardo Coutinho colocou quase 700 votos na frente agora no segundo turno.
Virada II
Além da manifestação espontânea dos eleitores que resolveram mudar seus votos, contem para essa mudança a manutenção de voto das forças políticas da oposição e o engajamento, com muita determinação do prefeito, Damísio Mangueira. No frigir dos ovos ou dos votos, Ricardo Coutinho sapecou 693 votos de maioria. Aí a galera foi as ruas comemorar.
Estremecidos I
Não se fala noutra coisa no Município de Triunfo. A relação política do vice-prefeito, Dr. Beto e do vereador e futuro presidente da Câmara Municipal, Júnior Glória, com o prefeito Damísio Mangueira não anda tranquila. Esse fato aconteceu em virtude da posição adotada pelas duas lideranças políticas no decorrer da campanha política que passou. Dr. Beto e Júnior capitanearam uma dissidência dentro do grupo da situação ao apoiar candidatos a cargos proporcionais e majoritários, fato esse que teria desapontado e magoado o prefeito Damísio Mangueira.
Estremecidos II
Como já é do conhecimento geral, uma das melhores qualidades do prefeito triunfense é o poder de convencimento e o estilo pacificador que carrega na sua vida pública, mesmo diante dessas assertivas, ele não gostou da atitude de rompimento/independência que teria sido adotada por seus “aliados”. Segundo fontes dos bastidores da política triunfense, as nuances, os argumentos para sensibilizar os eleitores no decorrer da disputa estadual dentro dos limites do município de Triunfo, que não teriam sido nada republicanas, serviu para afastar essas lideranças políticas. Só o tempo dirá se eles vão criar coragem para abrir uma dissidência, assumir voo próprio ou se juntar a integrantes da oposição, que está fragmentada e sem rumo.
Briga de titãs I
Bastou o TRE oficializar o resultado do segundo turno, outra eleição já causa frenesi generalizado nos bastidores da política paraibana. Trata-se da eleição para o comando da Assembleia Legislativa. As articulações e os argumentos de oposição e situação já estão colocados e apesar da desvantagem numérica de deputados nos quadros do governo, a tese defendida é que, diferentemente de 2011, o governador Ricardo Coutinho vai arregaçar as mangas para destronar do cargo de presidente o forte concorrente deputado Ricardo Marcelo.
Briga de titãs II
Cada um dos dois lados já contabiliza quantidade de deputados suficientes para saírem vitoriosos e apontam pretensos candidatos a função, porém nada há de concreto nessa seara. O que se pode afirmar é que uma candidatura fortíssima já está posta e sem muito alarde, que se articula no silêncio e trabalha com a caneta do poder e a maioria de deputados saído das urnas em 5 de outubro.
Briga de Titãs III
Contra essa pretensão de Ricardo Marcelo de permanecer a frente do comando da Assembleia está a força de um trator chamado Governo do Estado. Ricardo Coutinho cometeu um grande pecado não elegendo Lindolfo Pires em 2011, para a presidência e vem pagando um preço altíssimo pela displicência amargou nos últimos uma administração implacável e tirana, fato esse que se revelou por dificultar em muito uma relação harmoniosa entre os poderes. Agora, a coisa vai ser diferente, já que o governador não passar mais pelo dissabor de ter um presidente adversário e desleal.
Briga de titãs IV
Mesmo sabendo que o atual presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Marcelo, nas bandas da oposição é um forte concorrente, outros nomes já são ventilados e lembrados, a exemplo do atual vice-presidente, deputado Edmilson Soares e do campinense mais bem votado no pleito recém acabado, deputado Manoel Ludgero. Nas hostes situacionistas os nomes lembrados são os de Tião Gomes, Estela Bezerra, Nabor Wanderley e Lindolfo Pires. A briga é entre gigantes e só se definirá no início de fevereiro, período em que acontecem a posse e eleição da mesa dos novos deputados. Até lá o cancão vai piar muitas vezes.
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