Quem precisa dar bom exemplo

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Por Francisco Inácio Pita – Quem devia dar bom exemplo, talvez seja quem menos se preocupa com essa atribuição. São imputações que deviam ser acompanhadas pela maioria dos políticos que nos representam, onde uma boa parte deles, são considerados pela maioria do povo, pessoas de baixa credibilidade.

Às vezes não entendo porque as pessoas pensam assim, e ao mesmo tempo, vejo os desastres administrativos em muitas prefeituras da nossa região, e acredito que essas más administrações, tem a imitação na maioria das prefeituras pelo Brasil afora. Como o nosso trabalho é principalmente defender e alertar o povo, vejo também que ainda tem vereadores, prefeitos, deputados, governadores, senadores e presidente da república honestos, mas a grande maioria fica muito a desejar.

Não estou me referindo aos políticos sérios e comprometidos com suas obrigações, que por sinal, existem poucos com essas condições em nosso Brasil de Cabral. Observa-se que a maior parte da culpa praticamente é do próprio eleitor que tem o direito de escolher e escolhe mal, faz isso sem pensar, sem analisar, muitas vezes consagra nas urnas porque recebeu ajudas paliativas, por ser amigo pessoal de pessoas muitas vezes conhecidas como corruptas, vota por um favor que recebeu do político ou se enquadra na triste sina de “Maria vai com as outras”.

Os políticos que querem se dar bem, consegue emprego na prefeitura, em órgãos do estado e paga para aqueles que falam muito, aqueles que observam os erros administrativos em sites dos tribunais de contas, portais das transparências, meios de comunicação falado e escrito. E muitas vezes essas pessoas são empregadas para não falar mal dos seus políticos empregados, eles se calam perante o povo. São fatos reais que acontecem muito em nossa região com muitas emissoras de rádio, e muitos de seus funcionários, que fazem vistas grossas dos erros administrativos em nosso Brasil. Simplesmente o político que administra mal e a emissora aceita um contrato financeiro para elogiar e não falar os erros daquela administração, seja áudio ou vídeo, sites e portais e termina esses que tem o verdadeiro objetivo que é informar bem para o povo, esconde os fatos ruins. Os faladores se dão bem e o povo de forma geral fica sendo mal assistido.

Quando me refiro a bons exemplos, não estou me referindo aos políticos bons, mas não resta dúvida de que tem mais políticos ruim do que bom no meio administrativo e legislativo brasileiro, infelizmente o conceito de bondade está aleatoriamente distante da realidade no meio dos que nos representam. Porque será que isso acontece?  É o próprio meio em que vivemos leva a esse comportamento? Boa pergunta, mas a resposta vou deixar por sua conta. Quem sabe se você não vai pensar nas respostas, talvez entenda que você mesmo está errado e deve a partir daquele momento produzir um bom exemplo, entre eles, votar com mais cuidado na próxima eleição. O Brasil só muda através do voto, mas infelizmente, há uma grande diferença entre escolher bem, muitos concorrentes prometem tudo, apresentam um bom projeto administrativo ou legislativo, mas quando assume o poder muda, atende primeiro a si mesmo e aos seus, é o pior em toda história, pouca gente observa o que acontece nas administrações e legislações brasileira. Enquanto isso, os nossos representantes deitam e rolam com o nosso dinheiro, distribuindo da forma que bem deseja.

A violência e o consumo de drogas é o ponto mais elevado para a produção de tanto mal que observamos na fase da terra, hoje em dia do nada, uma pessoa assassina outra, muitas vezes por motivos fúteis, o valor da vida para muitos está valendo pouco. Desorganização social, a insegurança alimentar, a falta de compromisso de boa parte dos legisladores, a alta inflação, o egoísmo dos meios econômicos que lutam por muitos lucrar sem se preocupar com a fome do povo, e quem devia está pronto para nos defender, uma grande maioria se aliam a eles ou são os próprios proprietários de grandes fábricas que já estão firmados na exploração da nação brasileira e mundial.

E quem poderá nos defender? O Chapolin Colorado? É claro que não, mas os itens de vergonha e honestidade que pouco gera no meio da nossa sociedade administrativa e legislativa. Há quem diga que até no meio Militar do exército brasileiro e poder judiciário tenha focos de desonestidade, afirmo dessa forma com base em denúncias apuradas pela justiça e postadas nos meios de comunicação escrito. Quem dera que a honestidade do início do século passado voltasse para o nosso meio. Não desejo o retorno do passado, porque os avanços atuais, as novas tecnologias e principalmente no campo da informática tem proporcionado grande aumento quando é utilizado como bom uso, mas apenas o item honestidade do século passado devia voltar para o nosso meio. O Brasil precisa combater o tráfico de drogas, ser formado somente por homens de bem em seu quadro representativo, pensar em diminuir os lucros retirados das costas da pobreza, combater com bom combate e fazer uma reforma tributária honesta onde os pequenos paguem menos impostos e o grande pague o imposto justo. Para fazer tudo isso depende dos 513 deputados federais e 81 senadores brasileiros, e tenho certeza de que, a maioria deles não tem nenhum interesse em algo para melhorar a vida do povo, apenas dizem que vão fazer durante a campanha política, e depois nunca faz completo quando está no poder. Para finalizar, vou deixar duas indagações para a sua reflexão. A culpa é do eleitor ou dos legisladores e gestores? Ou falta vergonha e honestidade nesse meio? Perguntar não ofende. Não esqueça de fazer uma boa escolha em 2024, somente assim, teremos um Brasil melhor. Se gosto do meu artigo, muito obrigado, mas não gostou, não fique com raiva de mim, porque eu só sei querer bem. Obrigado por ter lido e até o próximo.

Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

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Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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