Previsões de estudioso se confirmam: Sousa com ano bom para agricultura e Açude de São Gonçalo com pouca água
De acordo com o físico, meteorologista e mestre em Meteorologia Rodrigo Cézar Limeira, o Escritório da Emater em Sousa, repassou a última atualização de dados pluviométricos no município nessa segunda-feira, 03 de Julho.
A Emater local recebe dados pluviométricos oficiais da Cidade de Sousa diretamente do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca). Confira o índice:
Entre 01/01 e 03/07:
Total de chuvas em Sousa: 762 mm
Média do período mais chuvoso em Sousa é de 800 mm, e média pluviométrica anual: 872 mm, de acordo com o Portal Climate Data.Org.
PORTANTO ESTAÇÃO CHUVOSA PRÓXIMA DO NORMAL NA SEDE EM SOUSA, CONFORME PREVIA Rodrigo Cézar Limeira.
Outra importante previsão do estudioso também se confirmou, maioria dos grandes reservatórios que abastecem cidades do semiárido da Paraíba, armazenaram pouca água em 2017.
De acordo com o pesquisador, os reservatórios de Coremas/Mãe d´Água, São Gonçalo, Lagoa do Arroz, Engenheiro Ávidos, Capoeira, Cachoeira do Cegos e Boqueirão iriam receber recarga de água, mas sem boa recuperação, sendo necessário concluir as obras da transposição até o final do ano. Previsão feita e confirmada.
Os mananciais de Coremas e Mãe d´Água estão respectivamente com apenas 8,9% e 5,3% de suas capacidades, segundo dados atualizados pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba. Já o reservatório de São Gonçalo, está atualmente com 26,5% de sua capacidade máxima.
Cidades como Patos e Pombal por exemplo, poderão ficar sem água no final do ano, caso a transposição não seja concluída.
O estudioso já havia previsto em Março do ano passado, que o reservatório de Coremas estaria seco no final de 2016. Previsão também confirmada, em Novembro do citado ano, Coremas secou.
A previsão agro meteorológica do estudioso também se confirmou
A previsão de ano bom para agricultura na maioria dos municípios do semiárido da Paraíba em 2017 se confirmou, mesmo com a irregularidade observada nas chuvas ao longo da estação chuvosa do semiárido do estado em 2017.
Nas redes sociais muitos agricultores das regiões de Cajazeiras, Sousa, Pombal e Patos parabenizaram o pesquisador Rodrigo Cézar Limeira pelas suas previsões certeiras.
O sucesso dos plantios de feijão é nítido, e isso tem reflexo no baixo preço do produto comercializado agora no semiárido da Paraíba.
Nas regiões de Cajazeiras e Sousa, os agricultores colheram milho e feijão, com alta lucratividade.
Já nas regiões de Patos e Pombal, a estação chuvosa foi mais favorável para a colheita de feijão, tal fato foi causado por chuvas com boa distribuição em termos de quantidade ao longo do período chuvoso. Isso favorece as lavouras de feijão, que precisam de menor demanda de água, já as lavouras de milho, que precisam de chuvas mais pesadas e concentradas, sentiram estresse hídrico, e ocorreram perdas.
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