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George Wagner

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Preguiça

16/05/2011 às 08h35

Aii… que preguiça!! Às vezes repetimos essa frase em alguns momentos do dia-a-dia, mas será que realmente sabemos o real significado dessa palavra?

A preguiça física é a recusa pelo trabalho, ou seja, qualquer atividade que retire o preguiçoso do ócio dá-lhe repugnância.
 

Já a preguiça mental é a lentidão dos pensamentos e na tomada de decisões, por aversão à agilidade de raciocínio.

Ambas as formas são causadas por espíritos rebeldes que não aceitam as condições e provas a que devem submeter-se. 
O preguiçoso geralmente se acostuma à desocupação do dia-a-dia, e só deseja métodos e estilos de vida que lhe proporcionem uma tranquilidade tanto no agir quanto no pensar.

Tal desvio de conduta pode tornar-se um vício desde que o ser humano encontre no mesmo um hábito.

De vez em quando, nós encarnados encontramos na preguiça uma escapatória das tribulações do cotidiano. O grande mal é torná-la rotina da existência material.

A preguiça também alia-se ao egoísmo, pois o preguiçoso preocupa-se muito mais consigo mesmo e seu bem-estar do que com o próximo. A família e outros que dele dependem passam por sérios problemas, enquanto o desocupado se acostuma em ser como é.

É preguiçoso desde aquele que não quer trabalhar para sustentar os seus ou estudar, até aquele que não consegue organizar o seu tempo para dar conta de tudo que tem para fazer. Neste aspecto está inserido a preguiça mental.

Todos nós possuímos obrigações. Adultos mais, adolescentes e crianças menos. Identificar a preguiça é fácil, pois basta verificar quem cumpre todas as suas atividades de forma organizada. O difícil é combatê-la desde cedo.

É importante que desde cedo os pais eduquem as crianças aconselhando-as acerca da importância dos trabalho e dos estudos para a vida, o que poderá reformar a combater a má tendência.
 

Para combater a preguiça é necessário dedicação, força de vontade e desejo de luta.

Reforma íntima
O único caminho viável é através da reforma íntima. Somente compreendendo a importância do trabalho e do exercício do raciocínio, aceitando-os como atividades necessárias para o corpo e o Espírito, é que poderá haver combate à preguiça.

NÃO É SOMENTE REPULSA PELO TRABALHO
Além de egoísta, o preguiçoso é individualista, sob alguns aspectos. Pode o encarnado que se isola ser um trabalhador exemplar, mas a sua preguiça está concentrada em não ter paciência, nem vontade de conviver com os seus semelhantes. Não deixa de ser fruto da preguiça, a falta de gosto pela integração familiar, pois que a convivência exige e demanda trabalho espiritual de paciência, atenção, zelo, solidariedade e outras virtudes, que, ao preguiçoso parecem insustentáveis.

A preguiça não deve afetar a fé, porque se isso ocorrer poderá tornar-se muito difícil reverter o ócio pela reforma íntima. Esta pressupõe ao menos a fé para que haja, em seguida, o fortalecimento da vontade.

Já o comodista é um egoísta e pode ser um preguiçoso, que pretendendo garantir o seu bem-estar a qualquer custo, poderá cultivar o ócio como uma de suas fontes de prazer.

PARA LIBERTAR-NOS
A preguiça conserva a cabeça desocupada e as mãos ociosas.
A cabeça desocupada e as mãos ociosas encontram desordem.
A desordem cai no tempo sem disciplina.

O tempo sem disciplina vai para a invigilância.
A invigilância patrocina a conversação sem proveito.
A conversação sem proveito entretece as sombras da cegueira de espírito.

A cegueira de espírito promove o desequilíbrio.
O desequilíbrio atrai o orgulho.

O orgulho atrai a vaidade
 

A vaidade atrai a preguiça.
 

Como é fácil perceber, a preguiça é suscetível de desencadear todos os males, qual a treva que é capaz de induzir a todos os erros.

Compreendamos assim, que obsessão, loucura, pessimismo, delinquência ou enfermidade podem aparecer por autênticas fecundações da ociosidade, intoxicando a mente e arruinando a vida.

E reconheçamos, de igual modo, que o primeiro passo para libertar-nos da inércia será sempre: trabalhar.

Do livro Coragem
Pelo Espírito Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier
 


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

George Wagner

George Wagner

Radialista profissional, formação em História pela UFCG e acadêmico do curso de Direito também pela UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), Campus III, de Sousa. Apresenta o Jornal da Manhã da Progresso AM, das 7h00 as 9h00 e o Observatório Político, das 18hs00 as 19hs00. (Contato: 8826-6952) Twiiter: @george_wagner

Contato: [email protected]

George Wagner

George Wagner

Radialista profissional, formação em História pela UFCG e acadêmico do curso de Direito também pela UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), Campus III, de Sousa. Apresenta o Jornal da Manhã da Progresso AM, das 7h00 as 9h00 e o Observatório Político, das 18hs00 as 19hs00. (Contato: 8826-6952) Twiiter: @george_wagner

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