Pensando o futuro de Cajazeiras
Por José Antonio – Dentro de cinco meses e meio a cidade de Cajazeiras vai ter um novo prefeito. Seja ele da situação ou da oposição vai se deparar com novos desafios. Por mais que o atual prefeito tenha feito, a cada dia aparecem novas demandas e muitas delas exigem do gestor uma solução imediata.
Tenho ouvido pelas emissoras de rádio as propostas dos dois candidatos a prefeitos, muitas delas muito interessantes e que já vêm desde muito tempo sendo prometidas pelos pretendentes a cadeira de prefeito: dentre elas a velha questão do esgotamento sanitário, que desde a década de sessenta foi iniciado, reiniciado, prometido e vem se arrastando lentamente, isto em função das dificuldades encontradas pelas empresas no solo da cidade que é forrado de pedra. Os recursos para esta obra, principalmente a da Zona Norte, já estiveram e talvez ainda estejam disponíveis, mas cada empresa que inicia, logo em seguida desiste. Nos lembramos o quanto foi doloroso para todos os habitantes da cidade o período da construção dos esgotos do centro da cidade. Foi uma obra hercúlea e ficou nisto aí.
Outra obra que tem mais de 30 anos de promessa é da despoluição do histórico Açude Grande, além do embelezamento do seu entorno. Lembram que enquanto senador da República, Raimundo Lira, destinou vinte milhões de reais? Mas infelizmente, a luta da AC3 e de outras entidades da Sociedade Civil Organizada de Cajazeiras, por mais que esforços que fizeram, tudo ficou no papel. As promessas continuam, agora a obra está nas mãos da CAGEPA e o governo do estado tem sinalizado que vai executá-la. Uma obra que depende também do querer político do governo municipal e sua força junto a CAGEPA.
Lembro que tentei levar por mais de uma vez o então governador Ricardo Coutinho para conhecer o Mercado Central, construído na administração de Arsenio Rolim Araruna, em 1951, e que desde então, nenhum gestor sequer fez qualquer melhoria, após ser salvo de incêndio, mas por questões políticas partidárias com os gestores de então, ele corria as léguas com medo do mercado. Esta é uma obra que já deveria ter sido feita há muito tempo. Os dois candidatos até projetos de reforma já mandaram fazer. Vão executar?
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Quantas ruas têm sem calçamento a paralelepípedos? Nem os órgãos da prefeitura sabem, possuem apenas uma relação que sinaliza a prioridade quais serão as beneficiadas. A cidade tem mais de 28 novos bairros e quem reside no centro vem cobrando do gestor que novas ruas sejam asfaltadas. É provável que o atual não tenha tempo e nem recursos para tanta demanda.
Após duas décadas a cidade volta a realizar suas exposições de animais, um setor que vinha, ao longo do tempo, totalmente sem o menor prestígio. Com a retomada, espera-se que o futuro gestor não menospreze este importante segmento da economia primária do nosso município, que ao longo de décadas foi o seu mais importante sustentáculo econômico.
Voltaremos a escrever sobre as demandas de nossa cidade.
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