Os 71 anos do Banco do Nordeste
Por Alexandre Costa – Não poderia um presente melhor para uma instituição financeira receber nas comemorações dos seus 71 anos de inestimáveis serviços prestados ao Nordeste o título de Banco de Desenvolvimento do Ano, concedido pela Associação Latino-Americana de Instituições Financeiras para o Desenvolvimento (Alide) numa seleção entre 85 instituições de 37 países. Uma honraria mais do que justa para um órgão que nasceu com o proposito de mudar a cara do Nordeste e agora é aclamado por uma entidade internacional que chancela sua exitosa trajetória de sucesso.
Hoje septuagenário, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) é um dos exemplos palpáveis de uma instituição vencedora que sempre contribuiu como fomentador de desenvolvimento para reverter o grau de atraso de uma região que vivia no século passado, assolada por indicadores socioeconômicos vergonhosos para despontar como umas das regiões que mais geram energias renováveis do país, oferecendo segurança hídrica, aliado a um grande projeto de logística integrada, com um enorme potencial de transformar o Nordeste numa das regiões mais prósperas do país.
Hoje sob a presidência do pernambucano, Paulo Câmara, o BNB continua focado no apoio e estímulo a pequenos, médios e grande investidores nos 11 estados da sua área de atuação e vem batendo recordes seguidos de desembolso, somente no primeiro semestre desse ano foram R$ 21 bilhões no Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e recentemente passou a operar também o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) depois de contrato firmado com a Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Somados esses dois fundos, o investidor nordestino terá a sua disposição para financiamento uma bagatela anual de R$ 40 bilhões por ano.
O Nordeste não é mais o mesmo, chegou a hora da virada, o momento é de aglutinarmos forças como a Sudene, o Consórcio Nordeste e o BNB para que atuem coesamente como indutores do progresso e para darmos o grande e definitivo salto do desenvolvimento pleno sepultando de vez a visão estereotipada do “pobrismo” nordestino.
Escrevo esse texto com propriedade, gratidão e orgulho por ter tido a oportunidade de fazer parte dessa história de sucesso quando fui tomador de empréstimos dessa instituição em projetos de investimentos nos anos 1990 e 2000 na área da pecuária, seleção de gado nelore (PROPEC) na fazenda Acauã, município de Sousa e na criação de camarão em cativeiro (AQUIPESCA) no município de Aracati CE. Dois sonhos meus que se tornaram realidade graças à atuação decisiva do BNB e o aporte financeiro do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Parabéns BNB, o Nordeste agradece.
Alexandre José Cartaxo da Costa é engenheiro, empresário, especialista em Gestão Estratégica de Negócios pela Universidade Potiguar e membro fundador efetivo da Academia Cajazeirense de Artes e Letras (Acal).
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
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