O passado de recordações
Por Francisco Inácio Pita – Recordar o passado pode nos fazer o bem, em outra sequência, lembrar de certa ocasião anterior pode até nos fazer mal. O nosso passado foi uma passagem de tempo, se essa temporada foi ruim e vivida de forma aleatória, sem proveito, sem amor e sem a projeção de Deus, dessa forma, não se obteve um bom resultado. Já quem viveu bem organizado, curtiu com amor várias ocasiões em sua vida, teve progresso em seus estudos, conseguiu se estabilizar financeiramente, foi aprovado em um bom concurso e assumiu um excelente emprego, vale apenas recordar, viver bem o período atual e seguir firme para o futuro de glória.
Para ter uma melhor convivência em sua vida, nunca esqueça de Jesus, o maior revolucionário dos últimos dois mil e vinte e quatro anos. Com ele vamos além do que imaginamos, a sua glória é perfeita e concentrada de muito amor e harmonia. Quem o segue também passa por dificuldades, mas o peso que deve carregar em certas ocasiões se torna mais leve.
Nunca esqueça, tudo de bom só acontece quando praticamos boas ações e contribuímos com o bem na terra, para isso, precisamos pensar em Jesus e vivenciar o seu evangelho, lembrando que todas essas situações dependem da nossa fé. Conviver com Deus é ter o privilégio a certeza de viver bem, seguir melhor em seu empreendimento e se dar bem em tudo que faz ou vai fazer, não é uma regra fixa, mas aumenta a possibilidade de vivermos em paz consigo, com a divindade santa e todas as pessoas do universo terrestre, e pela nossa fé estamos construindo o caminho da nossa salvação.
Cada um sabe onde o sapato aperta, as situações desagradáveis podem não ter servido para nada, mas também pode ter contribuído para adquirir experiência, encontrar um novo caminho carregado de amor e prosperidade. Não devemos desprezar as ações que realizamos durante o passado, de qualquer forma, foram com essa boa obra ou mal sucedida situação que nos levou a viver até os dias de hoje.
Quando acontece o progresso em nossa história, vem uma série de indagações, porque será que um consegue tanto e outro luta incansavelmente e consegue pouco ou não consegue nada, onde está o mistério? Talvez pela falta de fé em Deus, já outros não acreditam em Deus, no entanto, é possuidor de uma grande riqueza espiritual e material.
Eu entendo que a fortuna dependendo da pessoa, pouco serve para fazer o bem e quando o possuidor do poder e grandeza financeira morre não leva nada materialmente, apenas os filhos e outros familiares se aproveitam dos seus bens, muitos brigam para ter uma quantia maior ou o objeto melhor e dificilmente não começa uma desavença entre a própria família, a maioria dos herdeiros brigam pela herança.
Com um tempo e às vezes muito curto, o verdadeiro possuidor dos bens quando morre é esquecido pelos seus familiares, estes por sua vez, se aproveitam da grana e das propriedades por ele deixada, e vão se complementarem nas diversões, bebedeiras, luxos, viagens e outros itens interativos. Uns desenvolvem e aumentam o patrimônio, outros se envaidecem e acabam com tudo em pouco tempo. A lembrança de seu ente querido se vai ao avante e muitas vezes o propositor daquela riqueza é esquecido rapidamente.
Você conhece a felicidade? Sabe aproveitar as oportunidades que Deus lhe dá? Nunca tome certa decisão que você entenda que é complicada sem antes refletir bem, e se tem fé em Deus poste os joelhos ao chão e peça auxílio a ele, e após uma boa decisão não esqueça de agradecer ao divino, visto que, a maioria das pessoas só lembram de rezar ou orar quando está no sufoco. Lembre-se que com a sua fé firme e forte, você é capaz de realizar tudo que for de bom. Nunca se esqueça, se você praticar o mal hoje, poderá voltar diretamente para você ou para alguém da sua família, a lei do retorno nunca falta para compensar a destruição causada por você no decorrer do tempo. Quando prejudicamos alguém no intuito de crescer, costumeiramente perdemos o que conseguimos em pouco tempo. A lei natural do retorno sempre aparece, e muitas vezes você só percebe quando está sofrendo. A maioria das pessoas zomba da própria sorte e só se lembra de Deus quando está em decadência, e após o sufoco esquece de Deus novamente. Reconhecer as benéficas recebidas pela força divina é muito difícil e imagina quando se recebe algo material vinda de um amigo ou parente, poucos reconhecem e dividem uma parte com outras pessoas. O egoísmo sempre rei na frente dos poderosos e abastados de bens materiais, é quase uma regra, quem tem muitos bens, não dar valor à pobreza e negar ajuda a quem precisa. Essa ação desastrosa nos afasta do divino espírito santo, a Luz majestosa que nos ilumina para o caminho do bem.
A ingratidão é o caminho do malfeitor e nunca reconhece a bondade recebida por Deus. O próprio espírito santo se distancia dos seus empreendimentos, você mesmo descobre que o andamento está em decadência, o que falta é você assinalar, aceitar e nunca se esquecer que sem Deus ninguém consegue nada na vida. Quem não crê em uma divindade santa, eu não sei como vive, o mundo é completo de mistério e tudo depende da nossa convivência na terra, com a fé em Jesus sempre encontramos uma boa saída para o nosso desenvolvimento, com fé e amor ao que faz tudo se torna mais leve e as dificuldades quando aparecem, são leves e fáceis de serem contornadas para o bem. Um dos passos é usar a humildade, ser cordial com os outros, atencioso e não crescer prejudicando a passagem de outras pessoas. O que ganhamos com honestidade tem rendimento e progresso.
Todos nós precisamos encontrar uma força divina, ela nos ajuda a ser melhor, viver em paz consigo e com a sociedade, nos tornando uma pessoa compreensiva, educada, pronta para fazer o bem sem olhar a quem e sem estragar o seu patrimônio. A fé transporta um fardo pesado de um local difícil para o outro, com a fé no Grande Arquiteto Do Universo você se torna mais feliz, diminui ou zera o estresse do dia a dia e passa a trabalhar com mais amor e dedicação. Imagino a pessoa que não tem fé em uma divina santa, como vive a sua temporada aqui na terra, querendo ou não, tem um mistério divino que sustenta a sua vida, muitas vezes bem sucedida e possuidora de muitos bens materiais. A indagação final é: porque será que pessoas sem fé em Deus conseguem tanto e outras que se dedicam às igrejas passam por dificuldades terríveis? Volta ao mesmo entendimento, são os mistérios que a vida oferece.
Agora o mote: recordar nosso passado / pode ser bom ou ruim.
O tempo que foi passado
em nossa vida serena
as vezes foi boa sena
no trajeto caminhado
pode ter sido animado
ou não foi tão bom assim
ou foi igual ao jasmim
com o cheiro perfumado
recordar nosso passado
pode ser bom ou ruim.
Entendo a nossa vida
como uma vela acesa
você pode ter surpresa
e uma rápida despedida
seguir a sua partida
numa rapidez sem fim
ser igual a um marfim
objeto duro e pesado
recordar nosso passado
pode ser bom ou ruim.
Nosso caminho é estreito
às vezes se torna forte
tudo depende da sorte
e o seguir do seu jeito
nem tudo será perfeito
você é diferente de mim
tudo será bom enfim
se você for esforçado
recordar nosso passado
pode ser bom ou ruim.
Nosso trajeto é de luz
precisamos também amar
o dia inteiro lutar
com a força do avestruz
reconhecer que Jesus
tem poder do início ao fim
levar a vida enfim
no caminho bem andado
recordar nosso passado
pode ser bom ou ruim.
Nossa vida é uma passagem
que passa diariamente
e você certamente
um dia faz a viagem
deixe uma boa mensagem
procure está sempre afim
que tudo de bom no fim
vem com o bom resultado
recordar nosso passado
pode ser bom ou ruim.
Nossa vida tem um tempo
na linha da caminhada
leve a vida animada
para evitar contratempo
procure fazer atempo
adube bem seu jardim
seja um bom serafim
que nada sai atrasado
recordar nosso passado
pode ser bom ou ruim.
Finalizo esse trabalho
mostrando boa ação
com Jesus no coração
sigo sem quebra galho
também não faço atalho
nem vivo só de festim
procuro o bem para mim
somente aquilo aprovado
recordar nosso passado
pode ser bom ou ruim.
Muito obrigado a todos e até o próximo encontro
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
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