O Natal de Jesus e dos produtos natalinos
Por Francisco Inácio Pita
O natal é a maior festa universal, fraterna e o encontro de familiares e amigos, estou falando do natal que envolve a todos do bem e que representa o verdadeiro nascimento de Jesus Cristo. Vale lembrar que é uma celebração ativa que arrasta boa parte da humanidade e é considerada a maior festa da cristandade. Não há quem consiga ignorar a data por mais que conteste a importação norte-americana nos simbolismos como: neve, papai Noel vestido com roupa de lã e botas castanhas, trenós e renas, apesar de nos dias atuais essa história de papai Noel não enganar a maioria das crianças.
É na época do natal que muitos comerciantes de pequeno e grande tamanho exploram de forma desordenada, divulgando em diversas mídias a ideia de presentear e levar a população ao consumismo. Em toda essa movimentação tem um ponto positivo, porque proporciona a oportunidade de vários empregos temporários. Com relação a ideia de presentear, observa-se com muita tristeza, uma vez que o principal aniversariante do mês de dezembro, o maior de todo o universo, muitas vezes fica sem ser lembrado. Quantos banquetes são consumidos e ninguém fez pelo menos uma pequena oração de agradecimento. Neste natal, devemos deixar o Cristo nascer entre nós e permanecer nos coordenando. A nossa posição como cristão é deixar de lado as inimizades, perdoar a pessoa que muitas vezes cometeu alguma injustiça contra nós e entregá-la ao nosso Deus e todo poderoso, principalmente se algumas sequelas estão pesando em sua consciência, com o perdão você vai se sentir melhor. O verdadeiro cristão aproveita para refletir com o bom senso, procura corrigir as falhas e segue de certa forma os 10 mandamentos de Cristo, entendo que seguir todos os mandamentos corretamente é praticamente impossível, mas dois deles devem ser seguidos à risca: “Amai o próximo com a ti mesmo” e “não levantai falsas testemunhas”.
Não só no período natalino, mas durante toda a sua vida procure não ser arrogante diante dos empregados, subordinados, amigos e familiares, despreze a vaidade, a vingança, a maldade, a perfídia, a perversidade, a mentira, a calúnia, a valentia, o orgulho, o ódio, a inveja e outros ações desta natureza. A Ostentação, luxo, riqueza, tudo isso fica para o além. Levamos somente os gestos nobres e as boas ações que praticamos. “somos pó e ao pó voltaremos”.
A origem das comemorações natalinas vem da Idade Média, quando a Igreja Católica introduziu o Natal em substituição a uma festança mais antiga do Império Romano, a festa do Deus Mitra, que anunciava a volta do Sol em pleno inverno do Hemisfério Norte. A adoração a Mitra, divindade iraniana que se aliou ao sol para obter calor e luz em benefício das plantas, foi introduzida em Roma no último século antes de Cristo, tornando-se uma das crenças mais populares do Império.
A data conhecida pelos primeiros cristãos foi fixada pelo Papa Júlio I para o nascimento de Jesus Cristo como uma forma de atrair o interesse da população. Pouco a pouco o sentido cristão modelou e reinterpretou o Natal como forma e intenção de comemorar sem vaidade. Conta a Bíblia que um anjo anunciou para Maria que ela daria à luz a Jesus, o filho de Deus. Na véspera do nascimento, Maria e José viajaram de Nazaré para Belém, chegando na noite de Natal. Como não encontraram lugar para dormir, eles tiveram de ficar no estábulo de uma estalagem. E ali mesmo, entre bois e cabras Jesus nasceu, sendo enrolado com panos e deitado em uma manjedoura. Os pastores que estavam próximos com seus rebanhos foram avisados por um anjo do nascimento de Jesus, e eles visitaram o bebê. Os três Reis magos que viajavam há dias seguindo a estrela guia igualmente encontraram o lugar e ofereceram presentes ao menino: ouro, mirra e incenso. No retorno, espalharam a notícia de que havia nascido o filho de Deus.
Uma boa ideia, mas que pena só se realiza no Natal, trata-se da distribuição de cestas de alimentos para a população carente. É do meu conhecimento que a secretaria de ação social de São José de Piranhas, vai distribuir uma grande quantidade de Cestas para população carente, mas esta ação vem sendo realizada durante todo ano, principalmente nas datas comemorativas. Graças ao empenho da secretária de ação social Nil Braz e com o apoio do prefeito Bal Lins. Observamos que diversos grupos representativos, como: pastorais, associações comunitárias e de bairros, a maçonaria, representação comercial e etc. praticam esta ação de bom gosto. Por outro lado, os nossos representantes deviam praticar estas ações o ano inteiro, ou mudar o formato, procurar desenvolver projetos que gerassem emprego e renda para o povo conseguir o seu próprio alimento.
No Brasil existe a má distribuição de renda entre a população, onde a maioria dos gestores e legisladores e o poder judiciário ficam com a maior parte dos recursos e deixam a população com poucas fontes de rendas, e sem uma boa assistência à saúde, educação, e muitos outros pontos que se fossem bem assistidos, mudariam para sempre a vida de muita gente. Que tal se a maioria dessa gente fizesse uma boa reflexão, avaliassem as suas ações e de forma real, doassem mais benefícios para o povo. O natal deveria ser realizado pelo menos uma vez por mês para saciar a fome de uma grande maioria da nossa população que não tem emprego e vive a lamentar. Às vezes é proporcionado pelo mau gestor que pouco contribui para o desenvolvimento social.
O verdadeiro Natal deve ter a presença de Jesus Cristo como o Salvador do mundo. Como disse o anjo aos pastores naquela noite: “Eis que vos trago boas novas que serão de grande alegria para todo o povo. É que hoje nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor”.
Intitulado pelos homens como natal, principalmente no comércio, é mais do que óbvio que nada tem a ver com a verdadeira festa natalina, os nobres comerciantes entraram e roubaram o cenário da história. Falo dos interesses econômicos que contraria a nossa fé, institucionalizando mensagens pagãs como se fossem reais. A fantasia e o mistério criado nesta data acabaram atraindo as crianças e adultos para comprar os presentes.
Afinal de contas, o que é o Natal? O Natal é a luz de Cristo ao mundo, quando ele diz: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”. Natal é a esperança renovada, é certeza compartilhada pela presença do Rei Jesus. Natal tem a ver com doar parte do que você tem para saciar a fome de pessoas necessitadas e tem a ver com Jesus como o aniversariante. Natal fala de amor, de graça e de vida. Nas palavras de Cristo: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O Natal aproxima as pessoas para viver a fraternidade cristã. O Natal promove o respeito à vida e não aos bens materiais, comprovadamente o Natal é vida, é Cristo que veio ao mundo sem dúvida com a alegria da vida nova. Aproveitamos para desejar aos nossos leitores um Natal de amor, luz, harmonia e saúde, que o ano de 2023 venha repleto com muita paz. Amém.
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