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José Anchieta

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O foco nas definições

01/07/2016 às 15h23 • atualizado em 01/07/2016 às 15h24

O foco nas definições

Por José Anchieta

Passados os festejos juninos, marcados por muita movimentação política, as atenções se voltam, agora, para as definições de chapas que disputarão as eleições deste ano. É que os partidos têm prazo para realizarem suas convenções que vão homologar candidaturas e alianças na majoritária e na proporcional.

Em Cajazeiras, a sucessão municipal já está presente em boa parte das discussões na imprensa e nas rodas de conversas, devendo envolver significativa parcela da população que, normalmente, participa das campanhas eleitorais. Aliás, as eleições municipais são as que mais envolvem as pessoas, porque estão mais próximas do eleitorado, sendo disputadas num clima de muito acirramento.

Pois bem, é nesse clima que as decisões deverão acontecer, neste mês de julho e até o início de agosto, com os partidos e pré-candidatos buscando as composições que possam resultar em melhores condições de disputa. Até o prazo final, algumas novidades podem acontecer, mas a tendência, segundo se observa, é de poucas alterações em relação ao quadro já posto para o embate de Cajazeiras.

A cidade do Padre Rolim deverá ter mesmo três opções para a disputa da Prefeitura, cujas pré-candidaturas já trabalham no âmbito partidário para definição das alianças e dos postulantes ao cargo de vice-prefeito. As especulações são muitas, mas essas escolhas deverão ser feitas sem maiores desdobramentos no atual xadrez político local.

Mas, a verdade é que o pleito municipal deste ano é o primeiro depois de toda essa onda de corrupção que estourou no país, e que tem chegado também aos estados e municípios, motivando a deflagração de várias operações do Ministério Público e da Polícia Federal. Como o eleitor vai se comportar diante dessa nova realidade política? Eis, portanto, uma questão importante que vem sendo muita discutida entre os analistas que acompanham o dia a dia da política.

Para alguns observadores, essa será uma grande oportunidade para se dar as respostas necessárias aos grupos políticos envolvidos em atos suspeitos de irregularidades na gestão pública. Esse ponto crucial presente na vida pública de muitos municípios precisa pautar os debates políticos daqui pra frente para que a sociedade tenha condições de extrair as melhores lições para o exercício correto da cidadania.

Votar livremente e consciente da responsabilidade cidadã é fundamental nestas eleições que se aproximam. E é por isso que o debate político precisa acontecer de forma aberta e democrática, sob a vigilância da Justiça Eleitoral e da própria sociedade. O povo precisa ouvir propostas sérias de políticas públicas e ainda conhecer a prática política dos postulantes aos cargos em disputa.

Espera, portanto, um cenário propício ao bom debate, num momento de profunda crise política. Só assim haverá um ambiente favorável a um pleito limpo, com perspectivas de avanços para o resgate da credibilidade e da dignidade na vida pública.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

Contato: [email protected]

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José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

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