O combate que nos dará a vitória
Qual a altura do céu?
Não sei. Sei que atingimos o céu sonhando. Quando as nuvens estão baixas, temos a sensação de que o teto celeste baixou e podemos nos sentir sufocados. Quando elas estão altas, sentimos na alma o sabor do infinito.
Céu, sonhos, nuvens altas, nuvens baixas. O céu… atingi-lo é um desafio. Paulo, o apóstolo, o comparou ao “certame que nos é proposto”. Notem bem: “proposto”. Ninguém é obrigado a combater (certame também significa luta) para ir para o céu. Contudo, o que não luta para ir para lá, corre o grave risco de perdê-lo.
Às vezes, sinto “saudade” do céu. Principalmente quando estou saturado aqui da terra. Tanta maldade, corrupção, imoralidade, descaso, falta de caridade e de amor, inveja, principalmente de onde tudo isto não deveria vir, colocam-me face a face com a tentação do desânimo (as nuvens baixas que nos sufocam). Mas, aí, lembro do que disse Paulo a respeito da luta interior e exterior que devemos trilhar cotidianamente com vistas à única realidade feliz (as nuvens altas que nos apresentam o infinito).
Quando iremos para o céu?
Isto eu sei. Objetivamente, iremos para o céu, quando morrermos (não tenhamos medo da morte), quando deixarmos esta terra e nos apresentarmos a Deus, o justo juiz, que decidirá se nós, aqui na terra, lutamos como deveríamos lutar. Se ficar constatado que ao menos tentamos, a misericórdia divina estará ao nosso favor. Mas, com certeza, se não nos esforçamos nesta guerra, teremos que nos responsabilizar por nossas opções.
Neste justo julgamento, advogado insuperável é a nossa consciência. Ninguém pode nos julgar, a não ser Deus e nós mesmos. Nenhum outro pode opinar sobre as nossas vidas e sobre o nosso agir. Fazer o que é certo, a partir de uma consciência iluminada pela vontade de Deus, não é apenas uma batalha, mas já a guerra ganha.
Quando combatemos lealmente, vislumbramos um céu alto, infinito, convidativo ao vôo. Ao final do combate, a glória da vitória: a visão de Deus.
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